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IPTU 2002
Do total de 447.661 imóveis comerciais e industriais, 137.466 terão aumento na faixa máxima; isentos são
33,69%
Para 31% do comércio, reajuste supera 75%
SÍLVIA CORRÊA
DA REPORTAGEM LOCAL
As instalações do comércio e da
indústria sofrerão os maiores aumentos de IPTU em 2002 se o
projeto da Prefeitura de São Paulo
for aprovado pela Câmara.
De todos os imóveis desse setor,
31% terão reajuste de 75,01% a
80% -a maior faixa prevista pelo
Executivo. Excluindo os isentos, é
possível dizer que 46,31% dos pagantes não-residenciais sofrerão
os maiores aumentos.
O impacto do projeto da prefeitura no bolso desses contribuintes
consta de planilhas fornecidas à
Folha pela Secretaria das Finanças. A proposta foi assinada ontem pela prefeita Marta Suplicy
(PT) e deve chegar na segunda-feira às mãos dos vereadores.
Os cálculos já consideram os limites de aumento de imposto incorporados ao projeto no começo
da semana. Pela nova proposta,
nenhum imóvel residencial terá
mais do que 60% de aumento. Para os não-residenciais (comércio,
indústria e terrenos), o teto é 80%.
A prefeitura diz que a intenção é
retirar das residências o peso do
financiamento do IPTU. As entidades do comércio e da indústria
criticam a proposta do governo.
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