AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL

A TransPática (Associação Brasileira dos Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas) apóia a decisão judicial que permitiu a dois pacientes "furar" a fila do transplante de fígado em São Paulo.
"Sabemos que 61% dos que estão na fila foram inscritos prematuramente, o que acaba causando uma grande mortalidade", diz Sidnei Moura Nehme, presidente da entidade.
Ele diz que, segundo dados do Ministério da Saúde, tomando como base apenas 2004, 63% dos que aguardavam transplante saíram da fila porque morreram.
Na opinião do presidente do grupo Otimismo (que apóia portadores de hepatite), Carlos Varaldo, a decisão judicial nesse caso prejudica quem está na fila.
"Será que quem estava esperando vai estar vivo quando outro órgão for captado?"


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