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Polícia do Rio investiga morte de passageira em aeroporto
Será ouvido o registro das conversas entre o comandante do voo e a torre de controle
DA SUCURSAL DO RIO
A Polícia Civil do Rio irá pedir o registro das conversas entre o comandante do voo TAM
JJ 8079, de Nova York, e a torre
de controle do aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, na madrugada de sábado.
Passageiros e tripulantes do
voo também serão ouvidos.
Segundo a delegada Teresa
Pezza, da delegacia do aeroporto, o objetivo é verificar quando
foi solicitado atendimento médico a Maria Petrúcia Ribeiro
da Silva, 68, que morreu pouco
depois de desembarcar.
A filha da aposentada, Sandra
Williams, 37, reclama de negligência e diz que US$ 8.000 e
cartões de crédito da mãe foram furtados. A TAM diz não
ter conhecimento de que ela
carregasse quaisquer valores
no corpo ou na bagagem.
Brasileira naturalizada nos
EUA, Silva alternava temporadas nas duas cidades. Segundo a
filha, ela sofria de hipertensão.
A delegada disse que ela começou a se sentir mal ainda durante o voo, mas não havia médicos aguardando por ela no
momento do desembarque.
A TAM e a Infraero divergem
sobre o pedido de atendimento
médico. Em nota, a TAM afirma que fez o pedido à Infraero
às 5h05. A equipe, porém, só teria chegado ao local às 5h53,
após novo chamado.
Já a Infraero diz ter recebido
o primeiro pedido às 5h35 e
questionado se a passageira tinha condições de ir ao ambulatório. O funcionário da TAM teria respondido que iria verificar. Segundo a estatal, só às
5h50 houve novo contato.
A Infraero afirma ainda que a
TAM realizou o desembarque
dos demais passageiros antes de
a aposentada receber primeiros
socorros. Exames preliminares
indicam que ela sofreu uma
trombose venosa profunda.
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