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Em SP, Dia do Servidor vira feriado em etapas
Governos federal, estadual e municipal e a Justiça programaram o ponto facultativo em datas diferentes; dia oficial é amanhã
Órgãos federais e estaduais fecharam ontem, enquanto a prefeitura marcou o feriado para sexta; amanhã
os fóruns não funcionam
PABLO SOLANO
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A cidade de São Paulo enfrenta nesta semana três dias
de funcionamento parcial dos
órgãos públicos.
Isso porque os governos federal, estadual e municipal e a
Justiça resolveram marcar para dias diferentes o ponto facultativo do Dia do Servidor Público, cuja data oficial é amanhã.
Devido à falta de coordenação, o paulistano que precisar
recorrer aos órgãos públicos terá que ficar atento.
Os governos federal e do Estado marcaram para ontem o
ponto facultativo, o que pegou
de surpresa muita gente que
procurou os postos do Poupatempo (estadual) e do INSS (federal), por exemplo.
Amanhã será a vez de os fóruns e do Ministério Público
não funcionarem. E na sexta-feira não trabalham os funcionários municipais de São Paulo, que só voltam ao serviço na
próxima terça-feira por causa
do feriado de Finados, na segunda. Funcionarão no período
somente os serviços essenciais.
O ponto facultativo federal
de ontem foi marcado em novembro do ano passado pelo
Ministério do Planejamento. A
assessoria de imprensa do governo paulista disse que o Estado seguiu esse agendamento.
A prefeitura disse que sempre marca o ponto facultativo
para a data mais próxima do final de semana. Como a data,
neste ano, caiu na quarta, a administração optou pela sexta.
A assessoria de imprensa do
Tribunal de Justiça paulista
disse que o ponto facultativo foi
definido no início do ano.
A Folha visitou ontem no
início da tarde as unidades do
Poupatempo Sé e Luz e a sede
do Detran. Em todos encontrou pessoas surpresas com o
fechamento.
"Eu ouvi no rádio sobre o feriado, mas, como vi o fórum
aberto, pensei que o Poupatempo também estaria", disse
uma mulher ao ver o portão do
Poupatempo Sé fechado.
Por causa da não coincidência dos pontos facultativos,
professores que dividem a semana entre as redes municipal
e estadual acabaram ficando
sem dia de folga.
"Eu poderia ficar um pouco
mais com a minha família. Agora vou ter menos tempo com
meus filhos e netos", disse Luzinete Josefa da Rocha, 50, que
leciona em escolas em Santo
Amaro (zona sul de São Paulo).
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