|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Aluno atira pedra em diretora de escola estadual de Florianópolis
As aulas estão suspensas desde a última sexta, data da agressão
MARINA MESQUITA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As aulas em um colégio estadual de Florianópolis (SC)
foram suspensas depois de
um aluno ter atirado uma pedra na diretora da escola.
De acordo com o Sindicato
dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina, a diretora ficou ferida com a
agressão, o que a Secretaria
da Educação do Estado nega.
O incidente ocorreu na última sexta-feira. Desde então, as aulas estão paralisadas devido a um protesto
organizado pelos professores, que cobram melhorias
na infraestrutura.
O gerente regional da secretaria, Ari Cesar da Silva,
afirma que a diretora havia
repreendido o aluno por estar "perambulando" dentro
do colégio durante o horário
de aula.
O aluno, "já reincidente
nesse tipo de agressão", se
revoltou e atirou uma pedra,
segundo Silva.
O sindicato, no entanto,
afirma que o estudante não
havia sido advertido e que a
diretora apenas caminhava
pelo pátio do colégio. Também diz que um ovo foi atirado e que uma outra professora, que tentou interceder,
acabou ameaçada.
VIOLÊNCIA
O colégio da região central
de Florianópolis tem capacidade para 1.500 alunos em
três turnos, mas tem menos
de 400 matriculados.
De acordo com o sindicato,
em 2010, houve 15 casos de
violência registrados na unidade. A última agressão fez
com os professores paralisassem as aulas por causa da
"onda de violência".
O sindicato diz que já houve casos de chutes, queimaduras com cigarro e choques
elétricos no local.
"COMUNIDADE DE RISCO"
Questionado sobre o problema, Silva disse que essa
foi a agressão mais grave na
escola e que anteriormente
ocorreram apenas discussões entre aluno e professor.
Falou ainda que os estudantes do colégio moram em
uma "comunidade de risco".
De acordo com a secretaria, os dois seguranças que já
atuam no colégio são suficientes.
As aulas devem continuar
paralisadas até hoje, quando
haverá uma reunião para discutir os problemas.
Texto Anterior: Obra em acesso a Visconde de Mauá vira disputa na Justiça Próximo Texto: Amazonas: Nível dos rios baixou até 50%, afirmam pesquisadores Índice | Comunicar Erros
|