DA REPORTAGEM LOCAL

Os equipamentos do centro cirúrgico do Prédio dos Ambulatórios do HC estão cobertos de fuligem e terão de ser testados antes de entrarem novamente em funcionamento.
As empresas que cuidam da manutenção dos equipamentos serão chamadas para verificar a situação e fazer a limpeza.
Segundo Massayuki Yamamoto, diretor-executivo do IC (Instituto Central), a central de material esterilizado no 9º andar do Prédio dos Ambulatórios -o mesmo do centro cirúrgico- também está coberto de fuligem e precisará passar por uma limpeza completa.
O prédio, inclusive, não funcionou ontem principalmente por causa da sujeira. Toda a face do edifício voltada para a avenida Rebouças já tinha sua energia restabelecida por volta das 13h, mas a fuligem provocada pelo fogo impedia seu uso.
"Estamos evitando colocar nossos pacientes e funcionários em locais com situação insalubre", disse o superintendente do HC, José Manoel de Camargo Teixeira.
Teixeira e Yamamoto acreditam que o prédio estará totalmente limpo até o dia 1º, voltando a funcionar normalmente a partir do dia 2.
Um funcionário do hemocentro do Prédio dos Ambulatórios disse que cerca de 500 das 2.000 bolsas de sangue que estavam na unidade na hora do incêndio ficaram inutilizadas devida à queda de energia. As direções do hospital e do Hemocentro negam. Dizem que o material foi transferido para outras unidades do próprio HC.
O superintendente do HC disse ontem que o hospital está passando por "um momento grave" e pediu a colaboração de todos -pacientes, órgãos públicos e imprensa- para ajudar a superar a crise. "Estamos vivendo um momento grave, complexo, onde a rotina de um grande hospital foi afetada", afirmou ele.


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