DA AGÊNCIA FOLHA

No quinto dia de manifestação de praças da Polícia Militar e de bombeiros de Santa Catarina, o governador Luís Henrique (PMDB) pediu a prisão dos líderes do movimento e afirmou que pode chamar a Força Nacional de Segurança para garantir a ordem.
Desde segunda, piquetes coordenados pela Aprasc (Associação de Praças do Estado de SC) e pelo Movimento das Esposas e Familiares dos Praças impedem a saída e a entrada de policiais em pelo menos sete quartéis.
Em nota oficial, o governador chamou de "guerrilheiro" o movimento -que reivindica aumento salarial.
Segundo assessoria, ele pediu a prisão preventiva dos líderes do movimento e cogita solicitar a Força Nacional de Segurança se o movimento ganhar força ou se a Justiça pedir que o Estado desobstrua os quartéis.
De acordo com o porta-voz do movimento do praças, sargento Edson Fortuna, ontem, 157 carros da polícia estavam com os pneus vazios ou fora de circulação e cerca de 3.000 praças deixaram seus postos ou não conseguiram exercer suas funções por causa dos bloqueios feitos por familiares nos quartéis.
"Já estamos preparando a festa de Réveillon em frente aos quartéis e, se prenderem os líderes, será um tiro no pé, porque aí o movimento pode perder o controle", afirmou.
(GUSTAVO HENNEMANN)


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