São Paulo, domingo, 27 de dezembro de 2009

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Richa, de Curitiba, continua o mais popular de 9 capitais

Prefeito paranaense obteve 84% de ótimo/bom e nota média de 7,9 na pesquisa

Eduardo Paes, do Rio, ficou em penúltimo lugar na pesquisa Datafolha; Marcio Lacerda, de BH, é segundo do ranking de prefeitos

DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
DA SUCURSAL DO RIO

A pesquisa Datafolha realizada em dezembro confirma mais uma vez o nome de Beto Richa (PSDB), de Curitiba (PR), como o mais popular entre os prefeitos de nove capitais do país.
Reeleito no ano passado, Richa obteve 84% de ótimo/bom, nota média de 7,9 e permanece isolado na ponta -na pesquisa anterior feita nas capitais, em março, o tucano do Paraná tinha 82% de ótimo/bom, variação dentro da margem de erro.
Em seu segundo mandato, segue uma estratégia que alavancou seu primeiro governo e lhe deu condições de uma reeleição tranquila em 2008: investimento em saúde -com postos para atendimento básico à população- e asfaltamento da periferia curitibana.
No ano em que tentou a reeleição, Richa transformou a cidade em um canteiro de obras, especialmente no setor viário. A reurbanização do antigo trecho urbano da BR-116, hoje Linha Verde, foi um dos fatores de Richa ter sido reeleito com 77% dos votos válidos.
A maior surpresa foi a subida do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), eleito em 2008 numa coalizão que uniu petistas e tucanos.
Lacerda, em seu primeiro ano de mandato, ganhou seis pontos de aprovação, atingindo 50%, nota média de 6,4 e desbancou Dário Berger (PMDB) do segundo lugar. Hoje, o peemedebista é o sexto. José Fogaça (PMDB), de Porto Alegre, surge em terceiro lugar.

Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), completa um ano de mandato avaliado como ótimo/bom por 29% dos cariocas e nota média de 5, o que o deixa na oitava posição entre os nove prefeitos.
Na comparação com pesquisa de março deste ano, a avaliação de Paes sofreu forte baque, apresentando recuo de nove pontos na taxa de ótimo/bom -tinha 38% naquela época.
O índice de ruim/péssimo do prefeito cresceu cinco pontos, chegando a 29%. A nota média dada pelos entrevistados também caiu -era de 6 pontos.
Paes não conseguiu atrair mais apoio a seu governo nem mesmo com as sucessivas visitas do presidente Lula, seu aliado, ao Rio, nem com o anúncio da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 na cidade.


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