São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Unisa alega reestruturação e São Marcos culpa a crise

Já a Unib afirma que desconhece a adesão unânime dos professores à greve

O início das aulas está previsto para o dia 2 na Unisa e na Unib e, segundo o sindicato dos professores, no dia 9 na São Marcos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Unisa disse, por meio de nota, que contratou "novos profissionais, com excelente bagagem acadêmica e administrativa". A universidade não informa com precisão a quantidade de contratações.
Afirma apenas que o curso de medicina "conta com um corpo docente altamente capacitado e extremamente dedicado, composto por mais de 140 professores, dentre os quais 68% de mestres e doutores".
A Unisa disse que "as poucas demissões efetivadas no final do ano fazem parte do programa de reestruturação do curso". A Universidade São Marcos apresentou uma proposta aos professores ontem -que, à noite, durante assembleia, foi rejeitada. A ideia da universidade é pagar os salários dos meses de novembro, dezembro e o 13º em parcelas até o final de 2009.
Essa opção, contudo, não agradou o Sinpro (Sindicato dos Professores de São Paulo). Em razão da greve, parte dos professores, segundo a universidade, não entregou as notas finais do último ano.
Segundo a São Marcos, as dificuldades se devem à crise econômica, com um aumento de 50% na inadimplência e trancamentos de matrículas.
A entidade, porém, afirma que os problemas estão sendo contornados e que está até aumentando as turmas e tocando obras -como um estúdio para o curso de jornalismo.
O sindicato contesta a tese que culpa a crise, dizendo que houve diversos atrasos nos pagamentos nos últimos anos, ainda que não tão longos, na São Marcos e na Unib (Universidade Ibirapuera).
A assessoria de imprensa da Unib informou ontem que "não foi comunicada oficialmente sobre a adesão unânime de seus professores à greve". A paralisação, segundo o sindicato, começou na segunda.
A universidade diz que se reunirá com o sindicato amanhã para discutir a solução das pendências, que deverá ocorrer em até 20 dias. Na Unib, o problema também são salários atrasados desde novembro e o não-pagamento do 13º.
O início das aulas está previsto para o dia 2 na Unisa e na Unib, e, segundo o Sinpro, dia 9 na São Marcos.


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