|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Unisa alega reestruturação e São Marcos culpa a crise
Já a Unib afirma que desconhece a adesão unânime dos professores à greve
O início das aulas está previsto para o dia 2 na Unisa e na Unib e, segundo o sindicato dos professores, no dia 9 na São Marcos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Unisa disse, por meio de
nota, que contratou "novos
profissionais, com excelente
bagagem acadêmica e administrativa". A universidade não informa com precisão a quantidade de contratações.
Afirma apenas que o curso de
medicina "conta com um corpo
docente altamente capacitado
e extremamente dedicado,
composto por mais de 140 professores, dentre os quais 68%
de mestres e doutores".
A Unisa disse que "as poucas
demissões efetivadas no final
do ano fazem parte do programa de reestruturação do curso". A Universidade São Marcos apresentou uma proposta
aos professores ontem -que, à
noite, durante assembleia, foi
rejeitada. A ideia da universidade é pagar os salários dos meses
de novembro, dezembro e o 13º
em parcelas até o final de 2009.
Essa opção, contudo, não
agradou o Sinpro (Sindicato
dos Professores de São Paulo).
Em razão da greve, parte dos
professores, segundo a universidade, não entregou as notas
finais do último ano.
Segundo a São Marcos, as dificuldades se devem à crise econômica, com um aumento de
50% na inadimplência e trancamentos de matrículas.
A entidade, porém, afirma
que os problemas estão sendo
contornados e que está até aumentando as turmas e tocando
obras -como um estúdio para
o curso de jornalismo.
O sindicato contesta a tese
que culpa a crise, dizendo que
houve diversos atrasos nos pagamentos nos últimos anos,
ainda que não tão longos, na
São Marcos e na Unib (Universidade Ibirapuera).
A assessoria de imprensa da
Unib informou ontem que "não
foi comunicada oficialmente
sobre a adesão unânime de seus
professores à greve". A paralisação, segundo o sindicato, começou na segunda.
A universidade diz que se
reunirá com o sindicato amanhã para discutir a solução das
pendências, que deverá ocorrer
em até 20 dias. Na Unib, o problema também são salários
atrasados desde novembro e o
não-pagamento do 13º.
O início das aulas está previsto para o dia 2 na Unisa e na
Unib, e, segundo o Sinpro, dia 9
na São Marcos.
Texto Anterior: Ano letivo começa com crise em faculdades Próximo Texto: Para sindicato de escolas, crise deve aumentar dificuldades Índice
|