|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para sindicato de escolas, crise deve aumentar dificuldades
DA REPORTAGEM LOCAL
A crise financeira amplia as
dificuldades de gerenciamento
das universidades e a tendência
é que seus efeitos continuem e
até aumentem. A afirmação é
de Hermes Figueiredo, presidente do Semesp (Sindicato
das Entidades Mantenedoras
de Estabelecimentos de Ensino
Superior no Estado de SP).
Para ele, contudo, a principal
causa dos problemas está na
transformação de São Paulo em
um centro de forte atuação de
empresas educacionais que viveu a abertura de diversas faculdades e centros educacionais nos últimos anos.
"A crise financeira apenas é
um novo ingrediente pela dificuldade em se conseguir crédito. É comum as entidades de
ensino terem um crédito rotativo e recorrerem aos bancos
para, por exemplo, pagar o 13º
salário", diz Figueiredo.
Guerra de preços
De acordo com o presidente
do Semesp, centros universitários e faculdades têm de cumprir menos exigências em relação às universidades. Essas últimas, por exemplo, têm de ter
um terço do corpo docente em
tempo integral, enquanto os
centros universitários precisam ter um quinto nesse regime, e as faculdades não precisam seguir essa regra.
Isso permite cobrar menos,
intensificando a guerra de preços. Além disso, segundo Figueiredo, universidades mais
antigas contrataram profissionais em uma época em que era
menor o número de doutores e
os salários, mais valorizados.
Texto Anterior: Unisa alega reestruturação e São Marcos culpa a crise Próximo Texto: Hospital da Unisa enfrenta greve de médicos residentes Índice
|