São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Para sindicato de escolas, crise deve aumentar dificuldades

DA REPORTAGEM LOCAL

A crise financeira amplia as dificuldades de gerenciamento das universidades e a tendência é que seus efeitos continuem e até aumentem. A afirmação é de Hermes Figueiredo, presidente do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de SP).
Para ele, contudo, a principal causa dos problemas está na transformação de São Paulo em um centro de forte atuação de empresas educacionais que viveu a abertura de diversas faculdades e centros educacionais nos últimos anos.
"A crise financeira apenas é um novo ingrediente pela dificuldade em se conseguir crédito. É comum as entidades de ensino terem um crédito rotativo e recorrerem aos bancos para, por exemplo, pagar o 13º salário", diz Figueiredo.

Guerra de preços
De acordo com o presidente do Semesp, centros universitários e faculdades têm de cumprir menos exigências em relação às universidades. Essas últimas, por exemplo, têm de ter um terço do corpo docente em tempo integral, enquanto os centros universitários precisam ter um quinto nesse regime, e as faculdades não precisam seguir essa regra.
Isso permite cobrar menos, intensificando a guerra de preços. Além disso, segundo Figueiredo, universidades mais antigas contrataram profissionais em uma época em que era menor o número de doutores e os salários, mais valorizados.


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