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São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003

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Presídio nunca teve registro de incidentes

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor do CRP de Presidente Bernardes, Antonio Sérgio de Oliveira, costuma dizer que seria ""necessário corromper mais de um funcionário ao mesmo tempo para um preso do RDD receber armas ou celular".
A frase resume a filosofia do lugar, que nunca registrou apreensão de faca ou de celular, reféns ou rebeliões em 11 meses de funcionamento. Todos ali estão sob a vigilância das câmeras.
Detectores de metais são usados para verificar o que presos e agentes levam para dentro da unidade. Além disso, há um rodízio interno de funções que restringe o contato dos funcionários com os presos.
Outro ponto favorável é que o CRP tem mais agentes (cem) do que presos (68), uma realidade inédita no país. Todos eles passaram por uma seleção especial: não podiam estar respondendo a sindicâncias ou a processos criminais.
A unidade custou R$ 7,7 milhões, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, R$ 1 milhão a menos do que um presídio compacto, para 768 presos, do tipo dos que serviram para a desativação da Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru (zona norte).


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