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Presídio nunca teve registro
de incidentes
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor do CRP de Presidente Bernardes, Antonio
Sérgio de Oliveira, costuma
dizer que seria ""necessário
corromper mais de um funcionário ao mesmo tempo
para um preso do RDD receber armas ou celular".
A frase resume a filosofia
do lugar, que nunca registrou apreensão de faca ou de
celular, reféns ou rebeliões
em 11 meses de funcionamento. Todos ali estão sob a
vigilância das câmeras.
Detectores de metais são
usados para verificar o que
presos e agentes levam para
dentro da unidade. Além
disso, há um rodízio interno
de funções que restringe o
contato dos funcionários
com os presos.
Outro ponto favorável é
que o CRP tem mais agentes
(cem) do que presos (68),
uma realidade inédita no
país. Todos eles passaram
por uma seleção especial:
não podiam estar respondendo a sindicâncias ou a
processos criminais.
A unidade custou R$ 7,7
milhões, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, R$ 1 milhão a menos do que um presídio
compacto, para 768 presos,
do tipo dos que serviram para a desativação da Casa de
Detenção de São Paulo, no
Carandiru (zona norte).
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