São Paulo, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

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Instituto do câncer será aberto em 5 de maio

Wladimir Taborda assumirá a instituição em São Paulo que levará o nome de Octavio Frias de Oliveira

DA REPORTAGEM LOCAL

O Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ex-Instituto Doutor Arnaldo) será inaugurado no dia 5 de maio e terá como diretor o médico Wladimir Taborda, coordenador médico de ginecologia e obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein.
Com 582 leitos, o hospital será o maior do mundo na área oncológica. O atual campeão é o MD Anderson, em Houston, Texas (EUA), com 500 leitos.
Anualmente, a capital paulista registra 45 mil novos casos de câncer, de acordo com o Ministério da Saúde.
Os serviços no instituto, que homenageia o publisher da Folha morto em abril de 2007, vão começar a funcionar por etapas. Neste ano, a unidade vai oferecer atendimento ambulatorial em oncologia clínica, pronto-socorro, 12 leitos de UTI e quimioterapia.
Até o final de 2009, deverá começar a funcionar o serviço de oncologia cirúrgica, o setor de internações clínica e cirúrgica e os ambulatórios de ginecologia, urologia, gastrocirurgia e cabeça e pescoço, segundo o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
"O modelo assistencial do instituto prevê ações na área de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Será o primeiro hospital público estadual de São Paulo voltado exclusivamente à assistência a portadores de câncer."
O secretário diz que o encaminhamento dos pacientes será por meio de ambulatórios públicos e de hospitais que prestam serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde). "O hospital atenderá aos pacientes mais graves, aqueles que precisam de atendimento altamente especializado."
Quando estiver em plena capacidade, o instituto fará 80 mil consultas ambulatoriais e 1.500 internações por mês. O custeio está estimado em cerca de R$ 190 milhões por ano.
O novo hospital vai triplicar a atual oferta de vagas públicas oncológicas na cidade, estimada hoje em 170 leitos -sem contar os pacientes tratados em hospitais públicos gerais. O instituto será administrado pela Fundação Faculdade de Medicina da USP por meio de um modelo misto de gestão.


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