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Instituto do câncer será aberto em 5 de maio
Wladimir Taborda assumirá a instituição em São Paulo que levará o nome de Octavio Frias de Oliveira
DA REPORTAGEM LOCAL
O Instituto do Câncer de São
Paulo Octavio Frias de Oliveira
(ex-Instituto Doutor Arnaldo)
será inaugurado no dia 5 de
maio e terá como diretor o médico Wladimir Taborda, coordenador médico de ginecologia
e obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein.
Com 582 leitos, o hospital será o maior do mundo na área
oncológica. O atual campeão é o
MD Anderson, em Houston,
Texas (EUA), com 500 leitos.
Anualmente, a capital paulista registra 45 mil novos casos
de câncer, de acordo com o Ministério da Saúde.
Os serviços no instituto, que
homenageia o publisher da
Folha morto em abril de 2007,
vão começar a funcionar por
etapas. Neste ano, a unidade
vai oferecer atendimento ambulatorial em oncologia clínica,
pronto-socorro, 12 leitos de
UTI e quimioterapia.
Até o final de 2009, deverá
começar a funcionar o serviço
de oncologia cirúrgica, o setor
de internações clínica e cirúrgica e os ambulatórios de ginecologia, urologia, gastrocirurgia e cabeça e pescoço, segundo
o secretário estadual da Saúde,
Luiz Roberto Barradas Barata.
"O modelo assistencial do
instituto prevê ações na área de
prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Será o
primeiro hospital público estadual de São Paulo voltado exclusivamente à assistência a
portadores de câncer."
O secretário diz que o encaminhamento dos pacientes será por meio de ambulatórios
públicos e de hospitais que
prestam serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde). "O hospital atenderá aos pacientes mais
graves, aqueles que precisam
de atendimento altamente especializado."
Quando estiver em plena capacidade, o instituto fará 80
mil consultas ambulatoriais e
1.500 internações por mês. O
custeio está estimado em cerca
de R$ 190 milhões por ano.
O novo hospital vai triplicar
a atual oferta de vagas públicas
oncológicas na cidade, estimada hoje em 170 leitos -sem
contar os pacientes tratados
em hospitais públicos gerais. O
instituto será administrado pela Fundação Faculdade de Medicina da USP por meio de um
modelo misto de gestão.
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