São Paulo, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

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Piscinões para regiões alagadas seguem no papel

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

Parte das regiões mais afetadas por alagamentos em São Paulo ontem à tarde poderia ter enfrentado menos transtornos se alguns projetos do prefeito Gilberto Kassab (DEM) tivessem saído do papel.
Na região da Pompeia, uma das mais prejudicadas, a solução do problema se arrasta há anos e não tem definição à vista.
A obra mais importante já pensada pelo município para a região, um piscinão na avenida Francisco Matarazzo -que alagou ontem-, foi abandonada.
A prefeitura contratou estudo de macrodrenagem, mas a solução deve ser a construção de galerias para os córregos Água Preta e Sumaré, intervenções previstas na Operação Urbana Água Branca.
Na região central, a prefeitura planeja há anos -desde a gestão de Marta Suplicy (PT)- construir piscinões na praça 14 Bis (Bela Vista) e na praça da Bandeira (República).
Mesmo com verba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), as obras não saíram. Uma licitação está parada desde a metade de 2010.
Os piscinões do centro chegaram a ser incluídos na Agenda 2012, o plano de metas para a gestão.
Na eleição de 2008, Kassab pouco citou a questão das enchentes. Prometeu criar parques e investir na limpeza de córregos, galerias e bocas-de-lobo -metas que foram cumpridas.


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