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Arquitetos criam projetos para adaptar o local
DA REPORTAGEM LOCAL
Para adaptar o prédio, a Associação Amigos do Museu Judaico
de São Paulo fez concurso entre
seis escritórios de arquitetura que
já tinham experiência em restauro e criação de museus: Roberto
Loeb, André Vainer, Marcos Cartum, Paulo Bastos e os escritórios
Botti Rubin e Brasil Arquitetura.
Todos, porém, propuseram o
uso de um terreno contíguo à sinagoga, entre o prédio e a avenida
Nove de Julho, que pertence à
prefeitura. Agora, para anunciar o
vencedor do concurso e dar início
às obras, a associação aguarda a liberação do uso do terreno.
Para o DPH (Departamento de
Patrimônio Histórico), os dois
andares superiores concentram o
valor arquitetônico e histórico do
prédio e, portanto, há mais restrições para fazer intervenção neles.
Grande parte da criatividade
dos candidatos, portanto, foi direcionada ao vão entre o "paredão"
dos três primeiros andares e a Nove de Julho. Paulo Bastos propôs a
criação de uma praça. Já a Brasil
Arquitetura quer no "paredão"
novos contornos e um elevador
externo que ligaria os andares.
Os outros quatro candidatos
propuseram, com variações, a
construção de uma caixa de vidro
no local. No projeto de Cartum,
um janelão de vidro com 11 metros de altura deixa ver as rampas
que ligam externamente os andares. Já Loeb propôs, dentro da caixa de vidro, três grandes varandas
e, no térreo, uma área de convivência com livraria e café.
O escritório Botti Rubin projetou uma caixa de vidro, mas com
parede mais arredondada. E André Vainer aproveitou o fato de
que a rua Avanhandava, que passa ao lado da sinagoga, abriga restaurantes tradicionais para propor um café e um restaurante com
visibilidade para essa rua.
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