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foco
A exemplo de São Paulo, pequenas capitais passam
a ter congestionamentos
DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA
FOLHA, EM RIO BRANCO
Meio-dia, trânsito parado
e motoristas estressados nas
ruas que ficaram pequenas
demais para a frota que se
multiplica. Parece São Paulo,
mas a cena é de Rio Branco,
capital do Acre com pouco
mais de 300 mil habitantes.
A cidade é apenas um dos
exemplos de "pequenas" capitais que passaram a conviver com congestionamentos.
Como consequência, esses
municípios vêm adotando
desde 2005 medidas como
Zona Azul e câmeras de monitoramento.
O problema reflete o descompasso entre o aumento
da frota -estimulada por facilidades de crédito e pela
isenção fiscal promovida pelo governo federal desde
2008- e a malha viária.
Na capital acriana, a frota
aumentou 70% desde 2005 e
exigiu a criação da Zona
Azul. Já em João Pessoa
(PB), a frota cresceu 58% nos
últimos cinco anos e um sistema de câmeras teve de ser
implementado.
Em Porto Velho (RO), o
trânsito piorou para seus
382 mil habitantes; a cidade
adotou a Zona Azul e constrói seis viadutos.
Sede da Copa de 2014,
Cuiabá (MT) planeja mais de
60 intervenções no trânsito.
Florianópolis, destino comum de quem quer fugir do
estresse das metrópoles
também enfrenta problemas
e, por ser uma ilha, o órgão
de trânsito não pode combater congestionamentos com
abertura de novas vias.
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