São Paulo, domingo, 28 de março de 2010

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A exemplo de São Paulo, pequenas capitais passam a ter congestionamentos

DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM RIO BRANCO

Meio-dia, trânsito parado e motoristas estressados nas ruas que ficaram pequenas demais para a frota que se multiplica. Parece São Paulo, mas a cena é de Rio Branco, capital do Acre com pouco mais de 300 mil habitantes.
A cidade é apenas um dos exemplos de "pequenas" capitais que passaram a conviver com congestionamentos. Como consequência, esses municípios vêm adotando desde 2005 medidas como Zona Azul e câmeras de monitoramento.
O problema reflete o descompasso entre o aumento da frota -estimulada por facilidades de crédito e pela isenção fiscal promovida pelo governo federal desde 2008- e a malha viária.
Na capital acriana, a frota aumentou 70% desde 2005 e exigiu a criação da Zona Azul. Já em João Pessoa (PB), a frota cresceu 58% nos últimos cinco anos e um sistema de câmeras teve de ser implementado.
Em Porto Velho (RO), o trânsito piorou para seus 382 mil habitantes; a cidade adotou a Zona Azul e constrói seis viadutos.
Sede da Copa de 2014, Cuiabá (MT) planeja mais de 60 intervenções no trânsito.
Florianópolis, destino comum de quem quer fugir do estresse das metrópoles também enfrenta problemas e, por ser uma ilha, o órgão de trânsito não pode combater congestionamentos com abertura de novas vias.


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