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Empresários são intimados a depor sobre propina
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
A Polícia Federal anunciou ontem que começou a intimar donos de empresas de ônibus para
prestarem esclarecimentos sobre
um suposto esquema de propina
para a realização de greves que
envolveria líderes do sindicato
dos motoristas de São Paulo.
Os nomes dos empresários
-ao menos oito mantêm viações
em nomes de "laranjas"- não foram divulgados. Mas um dos alvos é o empresário foragido Leonardo Capuano, ex-dono da viação Cidade Tiradentes, que já é investigado pela Polícia Civil sob a
acusação de aplicar golpe ao repassar sua empresa a "laranjas".
Hoje, vence o prazo da prisão
temporária de 11 dos 16 sindicalistas presos -incluindo aí Edivaldo Santiago, presidente da entidade. Ele, porém, deverá continuar
detido, pois teve prisão temporária decretada, por 30 dias, por suposta participação na morte do
presidente do sindicato dos condutores de Guarulhos, Maurício
Alves Cordeiro, em 2001.
Em depoimento à Promotoria
de Justiça da Cidadania, cinco ex-funcionários da viação Nações
Unidas acusaram o presidente interino do sindicato dos motoristas e cobradores de São Paulo, José Ilton Marçal Pereira, 40, de envolvimento em esquemas de propina semelhantes aos que já envolvem 16 diretores da entidade.
Eles afirmam que o sindicalista,
que trabalhou na viação por 15
anos, recebia propina para encobrir irregularidades. Pereira nega.
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