São Paulo, domingo, 28 de junho de 2009

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Autorização da prefeitura fica em 2º plano para pais

DA REPORTAGEM LOCAL

Localização, indicação de conhecidos, infraestrutura, identificação com a proposta pedagógica e confiança na direção são os principais itens que pais de alunos ouvidos pela Folha levam em conta na escolha da escolinha dos filhos.
Autorização da prefeitura? É um detalhe que fica em segundo plano: de cinco pais de alunos abordados pela reportagem na porta de uma escola nos Jardins (zona oeste), apenas um disse ter confirmado a situação do estabelecimento junto à diretoria de ensino da região antes da matrícula.
A professora Cristiana Ferreira, 38, conta que o fato de a escolinha do filho de 3 anos ter "poucos alunos por turma" foi determinante na escolha. E também a proximidade de casa. "Fiz um levantamento na internet para ver se tinha alguma denúncia contra a escola. Mas não liguei na prefeitura."
A advogada Juliana Lima, 33, também não verificou a situação da escola do filho de 5 anos. "Não há esse hábito."
O único pai que se preocupou em saber se a situação da escola estava regular foi o chefe de cozinha Pedro Siciliano, 36. "Sempre ligo para ver se está tudo em ordem. Sou meio chato com essas coisas", disse ele. Bastou um telefonema para descobrir o que as outras mães ainda não sabem: a situação da escola está regular.


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