São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 2005

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PANORÂMICA

RIO

Disputa por caça-níqueis mata mais um
André Luiz da Silva Costa, 28, foi morto a tiros, ontem, no Rio de Janeiro, em mais um episódio da guerra pelo controle da exploração dos caça-níqueis na zona oeste da cidade. Uma jovem de 19 anos e um homem de 64 também ficaram feridos. Costa é a 11ª vítima do conflito, que mobiliza seis delegacias distritais cariocas e duas especializadas.
Segundo a Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado (Draco), Costa foi morto ao chegar ao trabalho, uma distribuidora de bebidas na estrada dos Sete Riachos.
Ele dirigia o carro do proprietário do estabelecimento, Wellinton Magalhães de Jesus. Três homens, armados com pistolas calibres 9 mm e ponto 40, realizaram vários disparos e fugiram a pé do local.
"O calibre ponto 40 pode representar o envolvimento de policiais no crime, pois é calibre padrão da Polícia Civil", disse o delegado Milton Olivier, titular da Draco.
André estava na companhia de Eliane Rodrigues, 19, que também foi atingida no braço direito. Daniel Guimarães, 64, levou um tiro no pé esquerdo. Eles passam bem.
A polícia encontrou no local 35 máquinas caça-níqueis. Em uma loja próxima, foram apreendidas sete máquinas e material de jogo do bicho.
Segundo o delegado, as máquinas pertenciam à empresa Ivegê Games (nome de fantasia da empresa Adult Fifty Games, que teria ligações com Fernando Ignácio, genro de Castor de Andrade).
(DA SUCURSAL DO RIO)


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