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Governo avalia parceria com indústria
DA SUCURSAL DO RIO
Caso o governo opte por quebrar a patente dos medicamentos
que mais encarecem o programa
de Aids, os laboratórios públicos e
privados brasileiros assumiriam a
responsabilidade de fabricar esses
medicamentos a custos mais baixos para as compras estatais.
Na avaliação de Pedro Chequer,
do programa brasileiro de
DST/Aids, a indústria nacional
tem condições de assumir essa
responsabilidade. Segundo ele, o
esforço pode acontecer por meio
de parcerias público-privadas,
com financiamento do BNDES.
Ele estima que essa estratégia de
produzir insumos e fabricar remédios no Brasil poderia economizar aos cofres públicos US$ 645
milhões em cinco anos.
"A incorporação de novos medicamentos tem onerado o orçamento público e comprometido a
sustentabilidade do programa. A
maior parte dos recursos [80%]
do programa é destinada à compra de medicamentos importados
patenteados."
Chequer afirma que, com a economia, os recursos poderiam ser
investidos em pesquisa.
(AG)
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