São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2005

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Governo avalia parceria com indústria

DA SUCURSAL DO RIO

Caso o governo opte por quebrar a patente dos medicamentos que mais encarecem o programa de Aids, os laboratórios públicos e privados brasileiros assumiriam a responsabilidade de fabricar esses medicamentos a custos mais baixos para as compras estatais.
Na avaliação de Pedro Chequer, do programa brasileiro de DST/Aids, a indústria nacional tem condições de assumir essa responsabilidade. Segundo ele, o esforço pode acontecer por meio de parcerias público-privadas, com financiamento do BNDES.
Ele estima que essa estratégia de produzir insumos e fabricar remédios no Brasil poderia economizar aos cofres públicos US$ 645 milhões em cinco anos.
"A incorporação de novos medicamentos tem onerado o orçamento público e comprometido a sustentabilidade do programa. A maior parte dos recursos [80%] do programa é destinada à compra de medicamentos importados patenteados."
Chequer afirma que, com a economia, os recursos poderiam ser investidos em pesquisa.
(AG)


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