São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 2006

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Consumo

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Carro de empresa provoca acidente, mas não assume

DA REPORTAGEM LOCAL

Mônica Gonzaga Arnoni conta que, quando seguia para o trabalho, seu carro foi atingido por um veículo do Grupo TelSul na Bela Vista, na região central da capital paulista.
"Ao descer do carro, me dirigi ao motorista e perguntei seu nome. Ele respondeu em tom de deboche: "Meu nome? Sem chance". Enquanto eu anotava os dados do automóvel para uma reclamação posterior, o motorista fez menção de me atropelar, acelerando o carro em minha direção."
A leitora afirma que entrou em contato com a TelSul, relatou o caso e passou os detalhes do carro -placa e identificação. Foi informada por funcionários de que seriam tomadas as medidas cabíveis e que responderiam a ligação.
"No entanto, não houve qualquer retorno da prestadora de serviço. É um desrespeito dessas empresas colocar nas ruas, para dirigir carros de sua frota, pessoas tão desequilibradas e grosseiras, já que o desempenho desse pessoal pode refletir a política da empresa", afirma Mônica Gonzaga Arnoni.

Resposta: A TelSul afirma não ter localizado o registro de reclamação, mas, ao ser informada da queixa, convocou o funcionário para esclarecimentos e adotou os procedimentos administrativos necessários com abertura de processo de sinistro na seguradora para o atendimento de terceiro. A empresa diz ainda que os funcionários são treinados e pede desculpas pelo constrangimento pelo qual passou a leitora.

TÊNIS MIZUNO RASGA FACILMENTE, DIZ LEITOR
Ademar Francisco Tozo reclama da qualidade de um tênis da marca Mizuno. O consumidor conta que comprou o tênis para fazer caminhadas e, em menos de oito meses, o tecido da parte de cima começou a rasgar. Após entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor, enviou o tênis para análise. Segundo Tozo, a resposta apontava desgaste excessivo e tempo de vida útil ultrapassado. "Um tênis de qualidade, de uma marca famosa, com um preço altíssimo, pode ter uma vida útil tão pequena?"

Resposta: A Mizuno diz que após avaliação foi detectado "desgaste natural pelo uso e não foi identificado defeito de fabricação que justifique troca". Segundo a empresa, todo produto possui um tempo de vida útil estimado conforme sua utilização e conservação.

CONSUMIDORA RECEBE MÓVEIS ERRADOS
Cláudia Pedroso conta que procurou a Sid Lar para mobiliar a casa inteira. Ao receber a sala de jantar, percebeu que o bufê, a mesa e as cadeiras não eram os escolhidos. A assistência técnica assumiu o erro, informou que iria trocá-los, mas que não tinha data. Só o bufê foi retirado e outro foi entregue, novamente errado. Segundo a leitora, a Sid Lar não aceitou trocar mesas e cadeiras e disse que eram as corretas. Após negociação, Pedroso precisou pagar R$ 166 pela troca. Os móveis foram retirados, mas os novos não haviam chegado às vésperas do casamento da cliente.

Resposta: A Sid Lar informa que as providências já foram tomadas e que os móveis foram entregues e montados dentro das expectativas da consumidora. A empresa pede desculpas pelo transtorno.

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