|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
por aí
Praça usada para estacionar é interditada no Morumbi
Moradores do Morumbi
conseguiram que a Subprefeitura do Butantã interditasse parte da praça Roberto Gomes Pedrosa, usada como estacionamento e para feiras livres em frente ao estádio Cícero Pompeu de Toledo.
De acordo com o Movimento Morumbi Total, composto por 38 moradores do
bairro, a área asfaltada com
cerca de 15 mil m2 era utilizada principalmente por frequentadores do São Paulo
Futebol Clube.
A interdição foi fruto de
uma denúncia ao Ministério
Público Estadual.
Em abril, a Promotoria
emitiu um ato normativo
proibindo o uso da praça para estacionamento. As feiras
livres continuam autorizadas
na área.
Agora, a Associação Sociedade dos Amigos da Vila
Inah pediu instauração de inquérito contra o clube e contra a prefeitura.
O grupo acusa o clube de
cobrar pelo estacionamento
na praça com a conivência da
prefeitura e pede, ainda, que
o local seja reurbanizado, removendo-se o asfalto e plantando-se árvores e equipamentos de lazer no local.
O subprefeito do Butantã,
Regis Gehlen Oliveira, disse
que a obra nesse momento
seria "jogar dinheiro público
no lixo", já que há previsão
de que toda a praça seja incorporada à futura estação
da linha 17 - ouro do monotrilho, em frente ao estádio do
Morumbi.
Já o gerente jurídico do São
Paulo Futebol Clube, José Edgard Galvão Machado, diz
que o clube nunca utilizou
ou incentivou o uso da área
como estacionamento.
NÃO É POR AÍ
Mau cheiro atinge vão-livre do Masp
Quem passa pela Paulista
aos domingos reclama do
odor desagradável no vão-livre do Masp, principalmente
perto dos espelhos d'água do
local, ao qual alguns atribuem o problema.
"Era para limpar todo dia.
Mas não é o que vemos", opina o poeta Dario Bertulucci,
33, que vende livros por lá.
O Masp, porém, afirma
que o mau cheiro não vem
dos lagos, cuja manutenção
segue "padrões de uma piscina", com filtragem permanente e duas checagens semanais do cloro.
Para o museu, o odor é
causado pela feira que ocorre
no local, "montada na noite
de sábado e desmontada até
a manhã da segunda".
Procurada ontem por telefone e e-mail, a organização
da feira não se manifestou.
BICHOS
Donos negligenciam
vacinas primordiais
A raiva não é a única
ameaça a cães e gatos. Doenças como cinomose, por
exemplo, podem matar ou
deixar sequelas graves -e
devem ser prevenidas por vacinação (veja quadro).
"O problema é que muitos
donos não vacinam animais
adultos. Acham que não precisa", alerta a veterinária Fernanda Nogueira, da Petit
Ami Pet Shop, em Pinheiros.
Por saírem menos de casa,
os gatos são os que têm a vacinação mais negligenciada,
dizem os veterinários.
Atualmente, o Centro de
Controle de Zoonoses aplica
as vacinas V10 (cães) e Quádrupla (gatos) apenas nos
animais que recolhe das
ruas. Por isso, só resta aos donos a imunização particular.
SÓ DESCOBRI AGORA
Feira no Pari guarda
pedaço da Bolívia
Embora seu pai seja boliviano, a fisioterapeuta Patricia Benete, 29, não sabia que
o Pari (centro) abriga todos
os domingos uma feira com
produtos típicos do país.
A praça Kantuta, próxima
à estação Armênia do metrô,
é há oito anos o ponto de encontro de uma comunidade
que, segundo estimativas
dos participantes da feira, é
formada por pelo menos 100
mil pessoas só na capital.
Barracas com ponchos e
blusas feitas com lã de lhamas e alpacas, diversos tipos
de batata e a saltenha, salgado típico da Bolívia e cuja
massa tem receita "secreta",
fizeram Patricia relembrar as
poucas vezes em que visitou
o país de seu pai.
Ela, que quer passar férias
lá no ano que vem, recomenda o país do pai. "Há paisagens e cidades lindas, pouco
divulgadas", conta.
FEIRA KANTUTA
Praça Kantuta, na esquina com a
rua Pedro Vicente, no Pari
QUANDO Todo domingo, a partir das
11h
QUANTO Entrada franca
Por ALESSANDRA BALLES, com JAMES CIMINO, ADRIANO BRITO e VANESSA CORREA
Texto Anterior: Outro lado: Estado defende licitação e diz que obra não atrasa Próximo Texto: Sem funcionários, escola de SP usa alunos na faxina Índice
|