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CRIME NO QUINTAL
Vôo que partiu para BH é investigado
PF apura se dinheiro furtado de sua sede no Rio foi levado para Minas
JOSÉ MESSIAS XAVIER
DA SUCURSAL DO RIO
Um vôo, que partiu do Rio de
Janeiro para Belo Horizonte na
manhã de segunda-feira, dia 19,
está sendo investigado pela Polícia Federal, que acredita que os R$
2 milhões em euros e dólares furtados da sede do órgão no Rio
possam ter sido levados para a capital mineira.
O dinheiro teria sido retirado do
Estado um dia após o furto, que
ocorreu em um cofre da DRE
(Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da PF.
Investigadores federais também
estão na pista de quatro agentes e
escrivães federais -de um grupo
de sete-, que teriam participado
diretamente do furto.
Hoje, agentes federais de Goiânia e o delegado Ronaldo Magalhães, chefe de Operações da
CGPRE (Coordenação Geral de
Polícia de Repressão a Entorpecentes) da PF de Brasília, chegam
ao Rio. Eles começarão a recontar
a cocaína apreendida durante a
Operação Caravelas, o equivalente a 1,6 tonelada da droga. A Justiça Federal de Goiânia já autorizou
que a cocaína seja incinerada, o
que pode acontecer na sexta-feira.
Ontem, na sede da PF no Rio, o
clima era tenso. Há a expectativa
de que haja uma mudança nas
chefias do órgão no Rio por causa
do furto do dinheiro.
Uma das primeiras mudanças
seria na DRPJ (Delegacia Regional de Polícia Judiciária). O chefe
do setor, segundo homem na hierarquia da PF no Rio, Roberto
Prel, assumiu a superintendência
do órgão quando ocorreu o furto.
Prel ocupou o cargo enquanto
José Milton participava de um
congresso da Interpol em Berlim,
Alemanha.
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