São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2005

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CRIME NO QUINTAL

Vôo que partiu para BH é investigado

PF apura se dinheiro furtado de sua sede no Rio foi levado para Minas

JOSÉ MESSIAS XAVIER
DA SUCURSAL DO RIO

Um vôo, que partiu do Rio de Janeiro para Belo Horizonte na manhã de segunda-feira, dia 19, está sendo investigado pela Polícia Federal, que acredita que os R$ 2 milhões em euros e dólares furtados da sede do órgão no Rio possam ter sido levados para a capital mineira.
O dinheiro teria sido retirado do Estado um dia após o furto, que ocorreu em um cofre da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da PF.
Investigadores federais também estão na pista de quatro agentes e escrivães federais -de um grupo de sete-, que teriam participado diretamente do furto.
Hoje, agentes federais de Goiânia e o delegado Ronaldo Magalhães, chefe de Operações da CGPRE (Coordenação Geral de Polícia de Repressão a Entorpecentes) da PF de Brasília, chegam ao Rio. Eles começarão a recontar a cocaína apreendida durante a Operação Caravelas, o equivalente a 1,6 tonelada da droga. A Justiça Federal de Goiânia já autorizou que a cocaína seja incinerada, o que pode acontecer na sexta-feira.
Ontem, na sede da PF no Rio, o clima era tenso. Há a expectativa de que haja uma mudança nas chefias do órgão no Rio por causa do furto do dinheiro.
Uma das primeiras mudanças seria na DRPJ (Delegacia Regional de Polícia Judiciária). O chefe do setor, segundo homem na hierarquia da PF no Rio, Roberto Prel, assumiu a superintendência do órgão quando ocorreu o furto.
Prel ocupou o cargo enquanto José Milton participava de um congresso da Interpol em Berlim, Alemanha.


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