COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Embaixada da Irlanda no Brasil não comentou o caso. A justificativa foi a de que o assunto está dentro do âmbito consular, porque diz respeito à emissão de vistos para estrangeiros.
De acordo com a Polícia Federal, brasileiros não precisam de visto para entrar na Europa. O mesmo vale para europeus que vêm ao Brasil. É no serviço de imigração do país de destino que se decide a entrada ou não do estrangeiro.
A Embaixada Brasileira em Dublin, Irlanda, informou que já encaminhou nota oficial ao Department of Foreign Affair (DAF) -que corresponde ao Ministério das Relações Exteriores da Irlanda- pedindo esclarecimentos sobre o ocorrido.
O Itamaraty nega que existam dificuldades para ser acionado em casos como o de Luzia Procópio. A assessoria informou que está ciente do acontecido e que a vítima pode acionar a Divisão de Assistência Consular.
A Folha também entrou em contato com o vice-cônsul em Portugal, Sergio dos Santos, que foi encontrar pessoalmente a brasileira em Lisboa. Por e-mail, explicou que "os incidentes envolvendo Luzia Procópio ocorreram fora da jurisdição do consulado do Brasil em Portugal", e pediu que se tratasse sobre o assunto com a Embaixada do Brasil em Dublin.


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