DA REPORTAGEM LOCAL

A manifestação de professores e funcionários das escolas municipais ocorrida ontem à tarde, no centro de São Paulo, não resolveu o impasse nas negociações com a prefeitura. Os funcionários querem receber 70% de uma gratificação paga desde 2001. Os outros 30% já foram pagos em julho.
A administração propôs um parcelamento diferenciado para professores e especialistas em educação (que receberiam 25% do que falta em fevereiro, 25% em março e 50% em abril) e os outros funcionários (divisão igual, de 33,3% entre esses três meses).
Ao todo, são cerca de 45 mil empregados diretamente ligados à área da educação e mais 28 mil de outros serviços, como vigias e o pessoal administrativo.
Professores e servidores não aceitaram e propuseram 70% do que falta em dezembro e o resto em janeiro ou fevereiro de 2004, para quem ganha até R$ 1.500. Para salários acima desse valor, a dívida seria quitada de uma vez, no início do ano que vem.
Os professores planejavam uma caminhada até a prefeitura, mas suspenderam a iniciativa em razão da ameaça de um temporal. Segundo os servidores, havia perto de 5.000 pessoas no auge do ato, que foi das 14h30 às 17h30. Para a Polícia Militar, eram cerca de mil manifestantes. Nova mobilização está marcada para a próxima quinta-feira, em frente à Secretaria Municipal da Educação.


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