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São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2003

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Pesquisa destaca preocupação

DA REPORTAGEM LOCAL

O transporte é visto como um problema dos bairros de forma mais acentuada do que educação, saneamento, infra-estrutura (pavimentação, urbanização, sinalização e enchentes), iluminação, limpeza e lazer, conforme indica uma pergunta do Itrans feita a 1.087 donas-de-casa ou mulheres chefes de família de baixa renda de quatro regiões metropolitanas.
Na Grande São Paulo, ele foi citado de forma espontânea como um problema por 37,6% das entrevistadas -perdendo somente para desemprego (70,7%), violência (46,4%) e saúde (42,2%).
Na Grande Recife, esteve na segunda posição (35,4%), atrás apenas de violência (43,5%), e na frente de desemprego (33,3%) e saúde (20,8%). Na região metropolitana do Rio, transporte foi apontado como um problema do bairro por 31,7%, atrás de saúde (39,2%) e desemprego (33,2%).
Esses números são um indicativo de que, para a população de baixa renda, as dificuldades com transporte são consideradas maiores do que outros temas muitas vezes elencados como prioridade dos governos.
Segundo Maurício Cadaval, presidente do Itrans, se a pesquisa incluísse todas as faixas de renda, provavelmente esse assunto estaria numa posição mais distante do ranking -e teria como enfoque os congestionamentos.


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