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Ladrão vítima da "bomba de tinta" é preso
DO "AGORA"
A polícia prendeu anteontem à
noite o primeiro assaltante vítima
da "bomba de tinta", o mais novo
equipamento de segurança adotado pelo Metrô de São Paulo.
Carlos Alberto da Silva, 20, o Beto, havia roubado, no último dia
20, R$ 911,70 em dinheiro e passes
da bilheteria da estação Patriarca
(zona leste de SP). Ao sair da estação com outro assaltante, Pedro
Neres da Silva, 35, ele foi impregnado com tinta vermelha pela explosão da bomba, um pequeno
dispositivo que estava dentro do
dinheiro e foi acionado por ondas
magnéticas. Ambos escaparam,
mas a tinta, que fica na pele por
três dias, inutilizou as notas.
Beto, condenado por roubo, era
considerado fugitivo da colônia
penal de Franco da Rocha (Grande SP) desde outubro, quando
não voltou após ser liberado para
passar o feriado do dia 12 em casa.
Ele foi preso perto de sua casa,
em Itaquera (zona leste), por causa de informações sobre sua fuga
-não por causa do roubo ao Metrô. Silva, que responde por outros cinco assaltos a bilheterias do
Metrô, continua foragido.
Segundo a polícia, Beto (que
não foi liberado para falar com a
reportagem) disse que fugiu por
ter certeza de que seria condenado novamente por roubo -em
processo ainda não concluído.
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