São Paulo, segunda-feira, 28 de novembro de 2005

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Cravinhos e Maluf foram exceção

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos eram presos provisórios, como a ex-bóia-fria Iolanda Figueiral, mas exceções foram abertas para que eles deixassem a cadeia.
Maluf e o filho Flávio ficaram 40 dias presos, acusados de intimidar um doleiro a não prestar depoimento contra eles. Ao considerar a prisão ilegal, o STF (Supremo Tribunal Federal) abriu exceção a uma regra do próprio tribunal que impede decisões sobre processos sem o julgamento de méritos de habeas corpus em instâncias inferiores -o mérito de um habeas em favor de Maluf ainda tinha de ser analisado no TRF (Tribunal Regional Federal) de São Paulo.
O ministro do STF Carlos Velloso, que votou a favor da liberdade no julgamento, chegou a afirmar: "Realmente imagino o sofrimento de um pai preso na mesma cela que o filho. Isso me sensibiliza".
No último dia 9, os irmãos Cravinhos deixaram a cadeia três anos após confessarem o assassinato, com golpes de barra de ferro, do casal Marísia e Manfred von Richthofen.
Os dois são acusados de homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), considerado crime hediondo. Pelo texto da lei 8.072, a liberdade provisória está vetada para esse crime.
Para o STF (Superior Tribunal de Justiça), não havia razões para mantê-los presos. Quatro meses antes, o STJ também soltara Suzane Richthofen, filha do casal e ex-namorada de Daniel, que também participou do crime.


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