São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

WARWICK VILLELA DE OLIVEIRA MARCONDES (1930-2009)

O economista levava jeito para diplomata

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Diplomata era o que Warwick Villela de Oliveira Marcondes deveria ter sido na vida, na opinião do filho que tem o mesmo nome do pai.
Porque ele se formou em economia na PUC, fez carreira pública a partir dos anos 50, quando passou num concurso para fiscal de renda, chefiou o gabinete de três ou quatro secretários da Fazenda de SP, mas o que mais sabia era apaziguar desavenças e desfazer problemas de gente conhecida ou nem tanto.
Certa vez, na fila do banco, viu um sujeito aflito precisando carimbar um papel.
Aquilo era uma tarefa para Warwick, que botou o indivíduo no carro e fez ligações para tudo quanto é amigo até conseguir o bendito carimbo.
Em outro episódio, na fila do consulado da Suíça, interveio a favor de um homem que precisava urgentemente de visto para viajar no dia seguinte. Warwick era um sucesso em suas ações.
Nascido em São José do Rio Preto (SP), foi criado no Vale do Paraíba. O pai foi prefeito de Lorena (SP) e escolheu o nome do filho após ler sobre a história inglesa. O nome abrasileirou-se e era pronunciado como Varvick.
Devoto de Nossa Senhora, levava o terço no bolso, a santinha na carteira, e, quando teve o primeiro carro zero, um Opala, levou-o até Aparecida do Norte para benzê-lo.
Morreu na segunda, aos 79, após parada cardiorrespiratória. Teve três filhos e sete netos. A missa de sétimo dia será amanhã, às 17h, na igreja N. Sra. do Perpétuo Socorro.

coluna.obituario@uol.com.br


Texto Anterior: Mortes
Próximo Texto: Prefeitura troca de banco para fazer caixa
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.