São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

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Tiroteio fecha pista da marginal por 40 min

Dois homens roubaram e agrediram uma mulher, trocaram tiros com a polícia e bateram o carro antes de serem detidos

Os dois homens acusados não tiveram contato com a imprensa nem houve advogados que tenham se apresentado para a defesa

DO "AGORA"

Dois homens em um Fusca verde foram presos na tarde de ontem acusados de agredir e roubar uma pedagoga de 58 anos, trocar tiros com a polícia e, na fuga, bater em dois carros na marginal Pinheiros.
Após as prisões, a polícia interditou a pista expressa da marginal Pinheiros (sentido rodovia Castello Branco) por 40 minutos. A CET registou 4,5 km de lentidão, entre as pontes do Jaguaré e Eusébio Matoso.
A ação criminosa começou por volta das 13h. A pedagoga sacou R$ 1.900 de um banco na avenida Indianópolis, no Planalto Paulista (zona sul de SP).
Segundo a vítima, ela caminhava pela calçada quando um Fusca verde se aproximou. Um jovem saiu armado e falou: "Ou você dá a bolsa ou atiro".
A pedagoga contou que ficou assustada e, por impulso, bateu com o guarda-chuva no bandido. "Ele me bateu, me arrastou puxando meus cabelos", disse a vítima, que apresentava ferimentos na boca e nos braços.
O criminoso conseguiu levar a bolsa. Um pedestre que observou a cena ligou para a PM. Dois policiais em motos encontraram um carro como o descrito na avenida Jornalista Roberto Marinho, no Campo Belo (zona sul de São Paulo).
Segundo a PM, os ocupantes do Fusca não obedeceram à ordem para parar e atiraram contra os policiais, que revidaram. Iniciou-se uma perseguição até a via expressa da marginal Pinheiros, próximo à ponte Eusébio Matoso.
Depois de bater em dois veículos, os acusados teriam descido e tentado fugir entre os carros, mas foram capturados.
Foram presos dois criminosos. De acordo com informações da polícia, um deles possui antecedentes criminais por roubo.
Com eles, a Polícia Militar afirma ter encontrado um revólver calibre 38. Até o fim da tarde, nenhum advogado foi ao 14º DP (Pinheiros) acompanhar o registro do flagrante a serviço dos acusados presos.


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