São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

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Consumo

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Leitor não consegue arcar com despesas de UTI hospitalar

DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Shoji Yasumoto tem problemas com o Hospital Albert Einstein. Ele conta que sua irmã estava internada na UTI de um hospital municipal com infecção generalizada. Desesperada, a família decidiu transferi-la.
Antes, perguntaram ao Einstein quanto sairia a diária na UTI. A família tinha esperança de que pudesse ser feita a correta identificação da bactéria causadora da infecção, o início do tratamento e, posteriormente, a transferência para um hospital do SUS.
Mas três dias depois da internação, a conta estava muito acima do que o leitor poderia gastar. "Nesse ritmo, não há condições para honrar as despesas com o hospital. O desespero agora é não só salvar a vida da minha irmã como também frear os gastos."
Yasumoto pediu transferência, mas, quando foi entregar uma declaração com o pedido, o responsável não quis protocolar o documento. "Estou desesperado. Eles se recusam a transferi-la, alegando risco de morte. Também não tenho condições de mantê-la nesse hospital."

Resposta: O hospital diz que a paciente foi internada com um quadro gravíssimo. Segundo o Código de Ética Médica, a instituição só pode aceitar dar alta hospitalar se não houver iminente risco à vida do paciente. "Quando fomos informados da dificuldade financeira, avisamos que nossa prioridade seria salvar a vida da paciente. A partir do dia 24, Yasumoto não foi abordado para pagamento das despesas restantes incorridas."

CLIENTE PEDE TROCA DE LAPTOP COM DEFEITO
Sandro Verissimo comprou um laptop HP modelo Compaq nx6120. Cinco meses depois, o aparelho começou a apresentar problemas. O leitor levou o equipamento a uma autorizada, mas quatro semanas depois os problemas voltaram. Além desses, novos defeitos graves foram verificados, do drive à bateria. Muitas reclamações depois, a ouvidoria entrou em contato e pediu o equipamento para nova avaliação. "Não quero mais que seja arrumado, já fiquei muito tempo sem o equipamento e já passei muita dor de cabeça, estou apenas pedindo a troca do produto", afirmou o leitor.

Resposta: A equipe de atendimento da HP Brasil entrou em contato com o consumidor e informou que seu equipamento será trocado por outro novo.

CONSUMIDOR NÃO CONSEGUE TROCAR DVD
O leitor Paulo Ivo Borges de Moraes conta que seu aparelho minisystem e DVD da Philips, comprado por mais de R$ 2.000 em dezembro de 2001, apresentou problemas com pouco mais de três anos de uso e, na época, ao levá-lo à assistência técnica, foi informado de que não havia peças para consertá-lo. A Philips disse ao cliente que o aparelho havia saído de linha. A proposta feita foi trocar o equipamento por outro de valor inferior (R$ 900). Mas, para isso, Moraes teria que pagar R$ 552. "Fiquei com um aparelho com poucos anos de uso, com um custo alto e imprestável para usar como tocador de DVD."

Resposta: A Philips informa que o aparelho modelo FW-D5 será substituído por um novo, com um ano de garantia, no prazo de vinte dias.


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