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OUTRO LADO
Empresa afirma que objetivo é evitar boatos
DA REPORTAGEM LOCAL
O gerente de imprensa da Sabesp, Sérgio Lapastina, autor
do documento "Estratégia de
Comunicação - Posicionamento Atual", disse ontem que o
conteúdo do texto "não assusta
a empresa em nada".
"Ele apenas prova que trabalhamos na comunicação com
planejamento, para atender a
imprensa de forma ágil e transparente", afirmou.
Lapastina disse que a intenção da orientação é evitar boatos e informações incorretas.
"Não vamos deixar que a imprensa determine quando começa o racionamento."
De acordo com ele, a Sabesp
nunca negou que a situação do
sistema Cantareira seja "preocupante".
"Mas repito que temos de esperar até o fim de abril para tomarmos qualquer decisão. A
situação do Alto Cotia é mais
crítica", insistiu.
O gerente de imprensa afirma que o sistema Cantareira
nunca passou por um racionamento, foi afetado apenas pelo
rodízio de água que atingia a cidade de São Paulo anualmente
até 1998.
"Ele passou por dificuldades
em 93", disse, sem saber especificar que nível o sistema atingiu
naquela época. A Folha apurou
que, em novembro de 1994, o
Cantareira atingiu seu nível
mais baixo nos últimos 14 anos,
chegando a 40,3%.
Sobre o requerimento de informações a respeito da situação dos sistemas, protocolado
pela oposição anteontem na
Assembléia Legislativa, Lapastina disse que a Sabesp, quando
solicitada, sempre se dispôs a
prestar qualquer esclarecimento aos deputados e continuará
agindo assim.
(MV)
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