São Paulo, quinta-feira, 29 de março de 2001

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OUTRO LADO

Empresa afirma que objetivo é evitar boatos

DA REPORTAGEM LOCAL

O gerente de imprensa da Sabesp, Sérgio Lapastina, autor do documento "Estratégia de Comunicação - Posicionamento Atual", disse ontem que o conteúdo do texto "não assusta a empresa em nada".
"Ele apenas prova que trabalhamos na comunicação com planejamento, para atender a imprensa de forma ágil e transparente", afirmou.
Lapastina disse que a intenção da orientação é evitar boatos e informações incorretas. "Não vamos deixar que a imprensa determine quando começa o racionamento."
De acordo com ele, a Sabesp nunca negou que a situação do sistema Cantareira seja "preocupante".
"Mas repito que temos de esperar até o fim de abril para tomarmos qualquer decisão. A situação do Alto Cotia é mais crítica", insistiu.
O gerente de imprensa afirma que o sistema Cantareira nunca passou por um racionamento, foi afetado apenas pelo rodízio de água que atingia a cidade de São Paulo anualmente até 1998.
"Ele passou por dificuldades em 93", disse, sem saber especificar que nível o sistema atingiu naquela época. A Folha apurou que, em novembro de 1994, o Cantareira atingiu seu nível mais baixo nos últimos 14 anos, chegando a 40,3%.
Sobre o requerimento de informações a respeito da situação dos sistemas, protocolado pela oposição anteontem na Assembléia Legislativa, Lapastina disse que a Sabesp, quando solicitada, sempre se dispôs a prestar qualquer esclarecimento aos deputados e continuará agindo assim.
(MV)


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