São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 2006

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EDUCAÇÃO

Professores da rede municipal decidem ficar em greve até a próxima sexta
Os servidores da educação municipal decidiram ontem permanecer em greve até sexta-feira, quando haverá nova assembléia. Segundo o presidente do Simpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São de Paulo), Cláudio Fonseca, "as ofertas da prefeitura foram insatisfatórias". Eles reivindicam aumento do salário inicial para R$ 960, sendo que hoje um professor com ensino médio que ingressa na rede ganha R$ 509 e um de nível superior, R$ 615.
A proposta da Secretaria Municipal de Gestão foi o pagamento da primeira parcela da Gratificação por Desenvolvimento Educacional, em julho, equivalente a R$ 350 (regularmente os funcionários da rede receberiam R$ 165, de acordo com o sindicato). Não houve acordo sobre reajuste salarial.
Segundo estimativas da Polícia Militar, 3.000 pessoas estiveram na manifestação que fechou a rua Líbero Badaró, em frente ao prédio da secretaria. Já a direção do sindicato estima que os participantes eram 7.000. O sindicato afirma que 55% a 60% das escolas tenham aderido totalmente ou parcialmente à paralisação. Mas a Secretaria da Educação diz que as aulas foram ministradas normalmente.
A nota oficial da secretaria ainda diz: "A recomendação aos pais é para que levem os filhos às aulas, já que, no caso de alguma falta de professor, são utilizados professores substitutos". (DA REPORTAGEM LOCAL)

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