DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisa da Universidade Cornell, nos EUA, com egressos dos cursos de hotelaria, revela que apenas 24% deles trabalham diretamente em hotéis depois de formados.
Um número expressivo deles segue a carreira em consultoria em hospitalidade (9%) ou no ramo de restaurantes (10%). Uma pesquisa semelhante é feita pelo Senac de São Paulo, ainda em andamento, mas a expectativa é que o resultado seja semelhante.
"O sonho do consumidor de luxo é que sejam feitas coisas exclusivamente para ele, que tem dinheiro para pagar. Ele quer o mesmo tratamento a que está acostumado nos hotéis em bancos, shoppings e hospitais. E, quando isso acontece, ele se surpreende positivamente e cria um ciclo de fidelidade", afirma Ismael Rocha, coordenador do curso avançado de Marketing de Luxo da ESPM.
Ele atribui a requisição de hoteleiros para segmentos da prestação de serviços à formação de mão-de-obra especializada, que pode ser aproveitada em outros setores.
"Existem escolas famosas de hotelaria, mas não há escolas de atendimento em shopping centers", diz.


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