São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2005

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"Sempre falta esse ou aquele comprimido"

EDITORA DA FOLHA RIBEIRÃO

"Todos os dias sou obrigado a pegar um ônibus e ir até o HC [Hospital das Clínicas] ver se chegou ou pegar algum remédio que está faltando para o meu coquetel." A afirmação é do desempregado Osvair Divino Queiroz, 47, de Ribeirão Preto, soropositivo que toma o coquetel anti-retroviral há dez anos.
Segundo Queiroz, a distribuição de remédios era regular até fevereiro. "Eu buscava medicamentos uma vez por mês. Agora sempre falta esse ou aquele comprimido. O problema é que preciso tomar três tipos."
Segundo ele, a quantidade de remédios que está chegando diariamente à farmácia do HC é muito pequena. "Quando chega determinado comprimido pela manhã, à tarde já acabou." A assessoria do HC informou que ontem chegaram três drogas do coquetel.
Cerca de mil pessoas fazem tratamento contínuo contra a Aids no HC. A falta dos remédios é creditada a atrasos na entrega pelo Ministério da Saúde ou ao envio de forma fracionada. (ELIANE SILVA)

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