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Campo Limpo
vai à Justiça
contra empresa
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de Campo
Limpo Paulista, cidade em
que a água da Sabesp ficou
fora do padrão mínimo em
dez meses de 2006, entrou
na Justiça para obrigar a estatal a melhorar o sistema de
saneamento. A ação ainda
não foi julgada.
Encravada na serra dos
Cristais, a cidade nem conta
com reservatório de água e
sua rede de distribuição é de
ferro fundido, precária e ineficiente, diz o prefeito Armando Hashimoto (PSDB).
"A água fica muito suja.
Temos também um grande
problema de abastecimento.
Sem reservatórios, há bairros que ficam sem água", diz
o prefeito tucano.
Outro prefeito descontente com a Sabesp é Juan Pons
Garcia (PPS), de São Sebastião. Ele pretende não renovar a concessão da Sabesp,
que expira em dezembro,
alegando que a estatal não
investe na cidade.
Bairros importantes, como Camburi (praia badalada
da costa sul), ainda não têm
rede de água. Moradores e
poder público recorrem a poços artesianos.
"Parece-me que o compromisso da Sabesp é com a
Grande São Paulo. O litoral
norte não é prioridade, não
investem aqui. Quem fica
com todo o ônus da falta de
saneamento é a prefeitura",
afirma Garcia.
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