São Paulo, quarta-feira, 29 de abril de 2009

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outro lado

Construtora afirma que projeto é legal

DA REPORTAGEM LOCAL

A construtora Brascan informou não ter tomado conhecimento oficialmente da decisão que suspendeu as obras. Seus representantes se disseram "surpresos", pois o empreendimento "está completamente legalizado".
"Essa liminar não existe, não tem sentido", disse o diretor superintendente da Brascan, Walter Lafemina. A empresa nega que os 19 mil metros quadrados do terreno sejam alvo de preservação, mas só os 2.000 metros quadrados do Itaim.
Segundo José de Albuquerque, diretor de incorporação da Brascan, a obra começou a ser feita com toda a documentação legal e é acompanhada, disse, por órgãos da prefeitura e de preservação.
A empresa nega que a parte já executada das obras tenha prejudicado o patrimônio arqueológico do entorno do sítio Itaim.
Albuquerque diz que o levantamento do patrimônio arqueológico da área foi pedido em uma reunião com o Iphan e a Procuradoria "há cerca de dez dias", mas que não era condição para que a construção prosseguisse.
"Estávamos pesquisando se um estudo semelhante feito nos anos 80 está disponível no Museu de Arqueologia [da USP]. E, se fosse necessário, iríamos contratar um novo estudo. Era isso que estava combinado." O Ministério Público Federal nega a existência de um acordo.
Albuquerque disse que, com a inclusão da praça, esse será "um projeto com fins culturais, que irá valorizar o sítio [Itaim]".


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