DA REPORTAGEM LOCAL

Os dois policiais militares investigados por uma suposta agressão a dois jovens na Casa Verde (zona norte) disseram, no Inquérito Policial Militar, que só reagiram à violência dos rapazes. Eles negaram ter agredido os suspeitos no quartel onde trabalhavam e que tivessem forjado a droga encontrada com um dos detidos. Eles não foram localizados ontem para comentar o caso.
Segundo a Corregedoria da PM, em um primeiro momento, a investigação não constatou nenhuma irregularidade praticada pelos policiais. Mas, depois de enviado à Justiça, o Ministério Público pediu novas apurações, ainda a ser feitas.
Após o início das investigação, um dos policiais foi transferido da 1ª companhia, na Casa Verde, para a 2ª, no Limão, também zona norte.
O tenente coronel Ricardo de Souza, comandante dos policiais militares investigados por agressões de pelo menos três pessoas e a morte de um motoboy, diz que as ações registradas na 1ª Companhia do 9º Batalhão da PM são isoladas e não tem nenhuma relação entre si. Nos três casos, foram policiais diferentes que agiram.
Questionado sobre se houve excessos na ação, o comandante disse que "quando uma das pessoas está alterada, o policial militar precisa usar os meios necessários para conter essas agressões".
Para Souza, quando uma agressão ocorre, a conduta é do próprio policial, e não da Polícia Militar. "Infelizmente, numa corporação de 93 mil homens, vai ter um ou outro policial militar com uma conduta que precisa ser investigada".


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