|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Inquérito é "colcha de retalhos", diz advogado de rapaz
DA REPORTAGEM LOCAL
"Uma colcha de retalhos." É
assim que Ribamar de Souza
Batista, advogado de Cleonder
Santos Evangelista, descreve o
inquérito produzido pela polícia para indiciar o ex-interno
da Febem, o que resultou em
um processo criminal por crimes de latrocínio e coação de
testemunhas.
De acordo com ele, "as testemunhas são ouvidas várias vezes e, em cada uma delas, falam
uma coisa diferente".
O ex-interno define a investigação do caso como "tapa-buraco", com a intenção de desmoralizá-lo (leia texto nesta
página).
Souza Batista afirma que vai
impetrar um habeas corpus
para que Evangelista possa
responder ao processo em
liberdade.
Direitos humanos
A família de Evangelista procurou a Comissão de Direitos
Humanos da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) de São
Paulo e o MNDH (Movimento
Nacional de Direitos Humanos) para denunciar o caso.
"É necessária uma investigação para saber a veracidade das
provas e se houve abuso de autoridade", afirma Ariel de Castro Alves, coordenador estadual do MNDH.
"Se, no caso dele, que a Febem utilizou para fazer publicidade, houve esse acompanhamento, o que dizer do acompanhamento dado aos outros
egressos da instituição?", questionou Alves.
Texto Anterior: Juventude encarcerada: Não me ajudaram o bastante, diz ex-interno Próximo Texto: Delegado afirma que jovem nunca se regenerou Índice
|