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Servidores das federais iniciam paralisação
FELIPE SELIGMAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Servidores de 32 universidades federais iniciaram
ontem greve por tempo indeterminado. Segundo a
Fasubra (Federação de
Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), a paralisação afeta a partir de hoje o funcionamento das bibliotecas,
laboratórios, restaurantes
e hospitais universitários.
Eles reivindicam melhores salários e a retirada
de um projeto de lei, enviado pelo governo, que limita a expansão dos gastos
com pessoal em 1,5% acima da inflação. Também
protestam contra a transformação de hospitais universitários em fundações
estatais. "[Isso] Cria uma
onda de terceirização prejudicial à categoria", diz
João Paulo Ribeiro, coordenador-geral da Fasubra.
Os grevistas pedem aumento no piso da categoria, que varia de R$ 701 a
R$ 1.427. Os servidores
exigem que passe a variar
de R$ 1.140 a R$ R$ 3.800.
Serviços essenciais, como segurança e saúde, terão 30% do funcionamento normal. Bibliotecas e
restaurantes universitários fecharão as portas.
Em resposta à greve, o
Ministério da Educação
divulgou nota dizendo que
"a greve em nada contribui
para os avanços das negociações em curso", referindo-se à reunião marcada
para 6 de junho entre representantes dos ministérios do Planejamento e
Educação e o sindicato.
O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, diz que a greve "traz prejuízos às demais categorias, como estudantes e professores, e à
comunidade em geral".
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