São Paulo, terça-feira, 29 de maio de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Servidores das federais iniciam paralisação

FELIPE SELIGMAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Servidores de 32 universidades federais iniciaram ontem greve por tempo indeterminado. Segundo a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), a paralisação afeta a partir de hoje o funcionamento das bibliotecas, laboratórios, restaurantes e hospitais universitários.
Eles reivindicam melhores salários e a retirada de um projeto de lei, enviado pelo governo, que limita a expansão dos gastos com pessoal em 1,5% acima da inflação. Também protestam contra a transformação de hospitais universitários em fundações estatais. "[Isso] Cria uma onda de terceirização prejudicial à categoria", diz João Paulo Ribeiro, coordenador-geral da Fasubra.
Os grevistas pedem aumento no piso da categoria, que varia de R$ 701 a R$ 1.427. Os servidores exigem que passe a variar de R$ 1.140 a R$ R$ 3.800.
Serviços essenciais, como segurança e saúde, terão 30% do funcionamento normal. Bibliotecas e restaurantes universitários fecharão as portas.
Em resposta à greve, o Ministério da Educação divulgou nota dizendo que "a greve em nada contribui para os avanços das negociações em curso", referindo-se à reunião marcada para 6 de junho entre representantes dos ministérios do Planejamento e Educação e o sindicato.
O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, diz que a greve "traz prejuízos às demais categorias, como estudantes e professores, e à comunidade em geral".


Texto Anterior: Na Geografia e História, prédio tem sala de aula improvisada e rachaduras
Próximo Texto: Unicamp muda regras para o próximo vestibular
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.