São Paulo, sexta-feira, 29 de maio de 2009

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Aumento de voos no Santos Dumont é alvo de críticas

Pista não suporta o tráfego, diz sindicato; Anac nega

DA SUCURSAL DO RIO

Criticada pelo governador do Rio, Sergio Cabral, a abertura do aeroporto Santos Dumont para voos além dos da ponte aérea sofre ataques do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
O diretor de segurança de voo, Carlos Camacho, diz que o local não tem condições de suportar a alta no tráfego desde o dia 21 de março e alerta para a falta de segurança na pista.
Já a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Infraero negam o risco e dizem que o aeroporto cumpre a lei.
A disputa é em razão da camada porosa de asfalto, que ajuda na drenagem e eleva o atrito com os pneus, facilitando a frenagem dos aviões. Segundo Camacho, no Santos Dumont essa camada dura cinco anos e está "vencida" desde 2008.
Na última medição da Infraero, diz, o coeficiente de atrito da pista estava abaixo do limite. O aeroporto tem pista de 1.323 metros, considerada curta. A Anac e a Infraero negam.
A Infraero diz que a vida útil da camada porosa é definida pelo número de pousos e decolagens e não por tempo.
Em horário de pico, o Santos Dumont recebe até 19 movimentos por hora; a Anac autorizou 23. A pista principal será recapeada em dois meses.


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