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Aumento de voos no Santos Dumont é alvo de críticas
Pista não suporta o tráfego, diz sindicato; Anac nega
DA SUCURSAL DO RIO
Criticada pelo governador do
Rio, Sergio Cabral, a abertura
do aeroporto Santos Dumont
para voos além dos da ponte aérea sofre ataques do Sindicato
Nacional dos Aeronautas.
O diretor de segurança de
voo, Carlos Camacho, diz que o
local não tem condições de suportar a alta no tráfego desde o
dia 21 de março e alerta para a
falta de segurança na pista.
Já a Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil) e a Infraero
negam o risco e dizem que o aeroporto cumpre a lei.
A disputa é em razão da camada porosa de asfalto, que
ajuda na drenagem e eleva o
atrito com os pneus, facilitando
a frenagem dos aviões. Segundo
Camacho, no Santos Dumont
essa camada dura cinco anos e
está "vencida" desde 2008.
Na última medição da Infraero, diz, o coeficiente de atrito da
pista estava abaixo do limite. O
aeroporto tem pista de 1.323
metros, considerada curta. A
Anac e a Infraero negam.
A Infraero diz que a vida útil
da camada porosa é definida
pelo número de pousos e decolagens e não por tempo.
Em horário de pico, o Santos
Dumont recebe até 19 movimentos por hora; a Anac autorizou 23. A pista principal será
recapeada em dois meses.
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