São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 2006

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Para Gaeco, eles transmitiam as ordens da facção

DA REPORTAGEM LOCAL

O promotor Roberto Porto, do Gaeco, afirmou que os advogados eram responsáveis por dar ordens para matar pessoas e destruir penitenciárias, entre elas as de Araraquara e Itirapina. Nessas unidades, os presos não apresentaram reivindicações e afirmaram que só falariam com a direção após quebrarem totalmente o local.
O Gaeco começou a acompanhá-los logo após os atentados do PCC. Os profissionais eram monitorados durante suas conversas com os clientes.
Libânia Catarina Costa, segundo nota do Gaeco, foi contratada "tão somente para a tarefa de transmissão de ordens da facção, proporcionando a sua atuação direta em várias penitenciárias, bem como a movimentação financeira de importantes líderes do PCC".
Valéria Dammous, também conforme o Gaeco, estaria "intermediando a realização de rebeliões por parte do PCC no Estado". Eduardo Diamante "recebia e cumpria ordens" para comprar celulares e colocá-los nas prisões.


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