São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 2006

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Rapaz passou por 30 cirurgias reparadoras

FERNANDA BASSETTE
DA REPORTAGEM LOCAL

O estudante Ênio Bonfin da Silva, 17, não tinha idéia do risco quando, aos dois anos, foi brincar de acender fogueira com a sua irmã mais velha. Era uma tarde de domingo e seus pais dormiam.
Ele e a irmã colocaram papéis picados no quintal, viraram uma garrafa de álcool e atearam fogo. Resultado: as chamas atingiram Ênio.
A queimadura era grave e atingiu 85% de seu corpo, inclusive o rosto. "Os médicos disseram para os meus pais que eu não sobreviveria. Mas eu resisti e hoje sou uma pessoa normal. Foi um milagre."
Conviver com as seqüelas do acidente não foi tarefa fácil para o estudante. Ele já passou por 30 cirurgias plásticas reparadoras.
A santista Bianca, de quatro anos, também sofreu queimaduras graves nas pernas quando brincava em volta de uma fogueira. Está internada há mais de um mês na Santa Casa de Santos e, por conta dos ferimentos, não tem previsão de alta.
"Ela estava brincando em volta da fogueira e a prima jogou mais álcool. As chamas "espirraram" e atingiram a Bianca. Ela estava usando shorts e a pele soltou inteirinha", disse Leize Naiara Alves, 21, mãe da menina.


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