DA REPORTAGEM LOCAL

A nova restrição aos caminhões significa um revés nas diretrizes do transporte urbano de cargas adotadas pela Prefeitura de São Paulo até então.
Ela foi anunciada há três meses, após seguidos recordes de congestionamento que desgastaram a gestão Gilberto Kassab (DEM). O impacto da medida é tido como ponto estratégico do prefeito para rebater as críticas à deterioração do trânsito em sua campanha à reeleição.
No segundo semestre do ano passado, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) inclusive flexibilizou os trabalhos de carga e descarga na cidade.
Na ocasião, a gestão Kassab autorizou que veículos de entrega com até 6,30 metros de comprimento pudessem circular livremente pela ZMRC -nome da zona com restrição de horário para os caminhões.
A liberação era uma reivindicação antiga dos transportadores, que, até então, tinham a liberação dos chamados VUC (Veículo Urbano de Carga) com até 5,50 metros. Ela também era prevista no programa de governo que elegeu a chapa de Serra/Kassab em 2004.
A flexibilização do tamanho dos caminhões foi seguida do aumento da área da ZMRC, de 11,4 km2 para 24,5 km2.
A gestão Kassab, no ano passado, também isentou os caminhões do pagamento do cartão de zona azul para estacionar em 130 vias do centro expandido das 7h às 9h -para incentivar entregas de manhã. (AI e RS)


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