São Paulo, domingo, 29 de junho de 2008

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Escolas de São Paulo serão incentivadas a fazer os alunos brincarem mais

DA REPORTAGEM LOCAL

Escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo serão incentivadas a fazer com que seus alunos brinquem mais e descubram nessas brincadeiras uma forma de aprendizado, aliada ao desenvolvimento infantil. O foco são instituições de ensino infantil e fundamental até a 4ª série.
O projeto, que tem patrocínio da marca Omo, vai premiar escolas que já desenvolvam atividades nesse sentido e instituirá um selo chamado "Aqui se brinca". Um programa piloto já funciona em escolas de ensino infantil em Heliópolis (zona sul de SP).
A meta é atingir 27 mil escolas em todo o Estado. As cinco melhores vão ganhar parques estruturados no valor de até R$ 15 mil cada um. As outras 25 seguintes também receberão prêmios. As escolas poderão se inscrever até o dia 15 de agosto pelo site www.omo.com.br/aquisebrinca. O resultado será divulgado em outubro.
Segundo Juliana Carvalho, gerente da marca Omo, serão consideradas escolas que brincam as instituições que promovam atividades permanentes do brincar, que tenham soluções criativas e eficazes para transpor obstáculos (como a falta de recursos) e que coloquem o brincar como tema de formação dos educadores.
Em Heliópolis, o projeto reformou seis parques e centros educacionais que atendem 700 crianças com até seis anos e os equipou com brinquedos produzidos especialmente para o desenvolvimento infantil.
Educadores e crianças estão sendo estimulados a buscar formas de brincadeiras dentro da comunidade, como o aproveitamento de garrafas pet, por exemplo.
Claudia Siqueira, diretora do Instituto Sidarta, que desenvolve cursos de capacitação aos educadores dessas instituições, diz que o objetivo é que não só eles, mas todos os outros profissionais que lidam indiretamente com a criança (cozinheira e faxineiras, por exemplo) entendam a importância dos espaços de brincar e difundam a idéia para a comunidade.
"Estimulamos eles a encontrarem na própria comunidade recursos para o brincar. Mostramos que o importante é o simples, é o processo de criação, não o brinquedo que já chega pronto", diz Cláudia. (CC)


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