São Paulo, terça-feira, 29 de junho de 2010

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ENTREVISTA

"Isso não será aceito por muito tempo", diz reitor

DE SÃO PAULO

Para o reitor da USP, os grevistas usam "violência" de forma "sistemática".

 

Folha - Como o senhor vê o episódio de ontem?
João Grandino Rodas -
Foi um atentado às pessoas que trabalham na universidade. A creche é um lugar onde crianças estão guardadas. Isso demonstra que os meios usados pelo sindicato são fora de época e de propósito. Não guardam respeito nem às crianças. O uso da violência está sendo feito de forma sistemática.

O que a USP planeja fazer?
A universidade está atenta ao desenrolar disso. A cada prédio tomado pedimos imediatamente mandado de reintegração de posse e com esse não será diferente.

Pensa em chamar a PM?
É necessário ter uma certa cautela. A gente espera que haja bom senso na negociação de quarta-feira, mas o sindicato diz que, se não for aceito o que eles querem, vão invadir o CCE (Centro de Computação Eletrônica). Fizemos um Boletim de Ocorrência contra eles. A saída, antes de tudo, é conscientizar a todos da comunidade da USP e de fora dela. Não conheço outra situação em que os colegas, pais das crianças, pensaram em buscar uma proteção. O tempo está demonstrando que isso [as atitudes dos grevistas] não vai ser aceito por muito tempo.


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