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Criminosos têm fama de violentos
DO "AGORA"
Na mira da DAS estão ainda Pedrinho Matador, cujo nome verdadeiro não se sabe, e Juarez Rodrigues, sequestrador da socialite
Cláudia Reali e de seus três filhos.
Matador atua principalmente
na região da zona sul da capital
que foi batizada de Triângulo da
Morte e que compreende os bairros atendidos por três delegacias,
o 47º DP (Capão Redondo), o 92º
DP (Parque Santo Antônio) e o
100º DP (Jardim Herculano).
O bando liderado por Matador,
que ganhou o apelido graças ao
número de pessoas que já assassinou, tem a característica de sequestrar pequenos comerciantes,
como donos de padaria e lojas
dessa área, e exigir resgates mais
baixos, porque são mais fáceis e
rápidos de serem conseguidos.
Juarez Rodrigues é um dos cinco envolvidos no sequestro da socialite Cláudia Reali e seus três filhos, que aconteceu em março
passado.
Foragido do 65º DP (Artur Alvim) desde fevereiro, Rodrigues é
tido como o líder dos sequestradores e um dos mais ousados em
atuação no Estado.
Completam a lista dos mais
procurados hoje pela polícia paulista dois sequestradores que têm
o mesmo apelido, Grilo, e são originariamente do ABC paulista.
Um deles é Jurailton Campos
Piedade, considerado por policiais que trabalham na DAS como
o atual líder da quadrilha mais
violenta do Estado.
"Depois que o bando do Andinho foi dissolvido lá na região de
Campinas, o Jurailton Piedade
passou a ser considerado o mais
sangue ruim", comentou um policial da DAS.
Algumas das vítimas da quadrilha chefiada por ele foram mutiladas e os pedaços de seus corpos
foram enviados aos seus familiares, como forma de pressão para o
pagamento do resgate.
O segundo sequestrador que
tem o apelido de Grilo foi identificado como José Carlos Sales, mas
a polícia não tem a confirmação
de que essa seja a verdadeira identidade dele.
Ele também age na capital e no
ABC, principalmente em São Bernardo do Campo, e é um ex-ladrão. "O ladrão de ontem virou
sequestrador hoje porque ele
acredita correr menos risco tendo
a vítima sob seu controle do que
tendo que enfrentar a polícia num
roubo a banco, por exemplo", explicaram policiais da DAS.
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