São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Novo apagão deixa 700 mil às escuras

Falha em subestação da CTEEP de Jaguaré afetou bairros da zona oeste e parou a linha 4-amarela do Metrô

Sistema falhou às 19h06 e só voltou ao normal às 20h15; passageiros ficaram confinados dentro dos vagões


Léo Pinheiro/"Terra"
Segurança fecha portas de estação do metrô após apagão que atingiu parte de SP ontem

DE SÃO PAULO

Mais um apagão, desta vez de mais de uma hora, deixou cerca de 700 mil pessoas às escuras na noite de ontem em São Paulo. Bairros da região oeste da cidade, como Pinheiros, Perdizes e Vila Madalena, foram afetados.
A linha 4-amarela do Metrô, que liga a região do Butantã à avenida Paulista, parou às 19h11. Passageiros ficaram confinados nos trens por mais de meia hora.
Os semáforos apagaram em vias importantes, como Paulista e Pompeia, complicando o trânsito. O início da rodovia Raposo Tavares, por exemplo, travou.
Como era fim de expediente, várias pessoas que deixavam seus escritórios na região da Faria Lima ficaram presas no elevador ou nas garagens de prédios equipados com portões automáticos.
O apagão ocorreu após uma falha na subestação Milton Fornasaro, em Jaguaré, unidade sob responsabilidade da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP).
O sistema falhou às 19h06 e só voltou totalmente ao normal às 20h15.
A empresa, que foi privatizada em 2006, disse que ainda desconhece o que provocou o problema. Cabe à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado (Arsesp) fiscalizar o desempenho das concessionárias de energia elétrica.
Neste ano, dois outros apagões deixaram milhões de pessoas sem luz.

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"O vagão estava apertado, e eu estava com vontade de fazer xixi", disse o designer Leandro Varanda, 24, que saiu da estação Pinheiros rumo à Paulista. Ele conta que ficou 40 minutos preso e que alguns passageiros ficaram em pânico. "Não fomos instruídos a sair. Não veio ninguém para ajudar."
Pelo menos três composições pararam entre as estações Pinheiros e Faria Lima.
Alguns usuários saíram dos trens e andaram pelo trilhos. A situação voltou ao normal, segundo o Metrô, perto das 20h30. (CRISTINA MORENO DE CASTRO, EDUARDO GERAQUE e LUCIANO BOTTINI FILHO)


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