São Paulo, terça-feira, 29 de setembro de 2009

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entrevista

"Só nos resta ter sorte", diz pai de estudante

DA REPORTAGEM LOCAL

O gerente comercial Silvio César Porto, 40, pai da garota que foi ferida por uma bala perdida, ontem, diz que o cidadão precisa contar com a sorte para não ser mais uma vítima da violência.

 

FOLHA - Depois do que ocorreu com sua filha na saída da escola, qual a sensação que fica?
SILVIO CÉSAR PORTO -
De total insegurança. O difícil é que não temos para onde ir. No Nordeste é assim, em São Paulo também. O cidadão não tem segurança.

FOLHA - O senhor imaginava que isso poderia ocorrer com alguém de sua família?
PORTO -
Jamais imaginei isso. A gente só percebe que corre esse risco depois que acontece com alguém que conhecemos. Agora, graças a Deus, minha filha está bem.

FOLHA - Já pensou em mudar de cidade por causa da violência?
PORTO -
Moro no centro de São Paulo. Já morei na periferia e em outros lugares muito mais violentos. Não tem para onde correr. A violência está em todos os lugares. Minha filha não foi a primeira vítima de bala perdida. Só nos resta ter sorte e muita fé em Deus.


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