São Paulo, terça-feira, 29 de setembro de 2009

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Aposentado é assassinado em assalto na Penha

Ladrões levaram seu carro quando ele chegava em casa

DO "AGORA"

O técnico em telefonia aposentado Evaldo Sebastião Lago Branco, 58, foi assassinado com um tiro na cabeça, no portão de casa, por volta da 1h de ontem, na Penha (zona leste). Segundo relato de uma testemunha à polícia, o carro da vítima -um Peugeot 206 vinho- foi levado do local por três assaltantes. Até a conclusão desta edição, nenhum deles tinha sido identificado pela polícia.
De acordo com o agente de marketing Leonardo Santos Branco, 27, filho do aposentado, Evaldo chegava da casa da namorada -que mora no mesmo bairro- e foi abordado pelo trio no momento em que descia do carro para abrir o cadeado do portão da garagem. Ele diz não acreditar que o pai tenha reagido ao assalto.
O agente de marketing diz que estava na casa da noiva, no Grajaú (zona sul da capital paulista), quando recebeu uma ligação de um primo contando que o pai havia sido assaltado. "Liguei para cá e um policial, que atendeu, me falou que meu pai tinha sido baleado. Na mesma hora vim correndo para casa", afirmou o rapaz.
Quando chegou ao número 595 da rua Rodovalho Junior, onde morava há dez anos com o pai e a irmã, Branco se deparou com o corpo de Evaldo no chão da calçada do vizinho, com um tiro na cabeça.
Segundo ele, uma ambulância chegou a ir até o local, mas não teve como socorrer o aposentado em tempo.
Um motoboy que passava pelo local no momento da fuga dos suspeitos afirmou ontem à polícia que viu três homens entrarem no Peugeot do aposentado e sair do local em alta velocidade.
Ele relatou que, quando passava pela rua Rodovalho Junior, o aposentado já estava baleado e caído no chão. O veículo foi encontrado, no final da manhã de ontem, a cerca de um quilômetro da casa da vítima.

Calmo e reservado
Segundo vizinhos, Branco era uma pessoa calma e extremamente reservada. "O cara que fez isso é um animal. Seu Evaldo era um sujeito sossegado, que não mexia com ninguém. Tenho certeza que não reagiria a um assalto", afirmou um dos moradores.
De acordo com a Polícia Civil, esse foi o segundo caso de latrocínio (roubo seguido de morte) registrado na área do 10º DP (Penha) neste ano. No primeiro, uma contadora de 40 anos morreu no Cangaíba (zona leste de SP), ao ter o carro roubado, na frente da casa da mãe.


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