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Aposentado é assassinado em assalto na Penha
Ladrões levaram seu carro quando ele chegava em casa
DO "AGORA"
O técnico em telefonia aposentado Evaldo Sebastião Lago
Branco, 58, foi assassinado com
um tiro na cabeça, no portão de
casa, por volta da 1h de ontem,
na Penha (zona leste). Segundo
relato de uma testemunha à polícia, o carro da vítima -um
Peugeot 206 vinho- foi levado
do local por três assaltantes.
Até a conclusão desta edição,
nenhum deles tinha sido identificado pela polícia.
De acordo com o agente de
marketing Leonardo Santos
Branco, 27, filho do aposentado, Evaldo chegava da casa da
namorada -que mora no mesmo bairro- e foi abordado pelo
trio no momento em que descia
do carro para abrir o cadeado
do portão da garagem. Ele diz
não acreditar que o pai tenha
reagido ao assalto.
O agente de marketing diz
que estava na casa da noiva, no
Grajaú (zona sul da capital paulista), quando recebeu uma ligação de um primo contando
que o pai havia sido assaltado.
"Liguei para cá e um policial,
que atendeu, me falou que meu
pai tinha sido baleado. Na mesma hora vim correndo para casa", afirmou o rapaz.
Quando chegou ao número
595 da rua Rodovalho Junior,
onde morava há dez anos com o
pai e a irmã, Branco se deparou
com o corpo de Evaldo no chão
da calçada do vizinho, com um
tiro na cabeça.
Segundo ele, uma ambulância chegou a ir até o local, mas
não teve como socorrer o aposentado em tempo.
Um motoboy que passava
pelo local no momento da fuga
dos suspeitos afirmou ontem
à polícia que viu três homens
entrarem no Peugeot do aposentado e sair do local em alta
velocidade.
Ele relatou que, quando passava pela rua Rodovalho Junior, o aposentado já estava baleado e caído no chão. O veículo
foi encontrado, no final da manhã de ontem, a cerca de um
quilômetro da casa da vítima.
Calmo e reservado
Segundo vizinhos, Branco
era uma pessoa calma e extremamente reservada. "O cara
que fez isso é um animal. Seu
Evaldo era um sujeito sossegado, que não mexia com ninguém. Tenho certeza que não
reagiria a um assalto", afirmou
um dos moradores.
De acordo com a Polícia Civil,
esse foi o segundo caso de latrocínio (roubo seguido de morte)
registrado na área do 10º DP
(Penha) neste ano. No primeiro, uma contadora de 40 anos
morreu no Cangaíba (zona leste de SP), ao ter o carro roubado, na frente da casa da mãe.
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