|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Litoral norte terá verba antidengue
MARIA TERESA MORAES
DA FOLHA VALE
As prefeituras de Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte, devem receber juntas
R$ 158.989 para a contratação de
funcionários para o combate à
dengue. As três cidades registraram juntas 1.358 casos autóctones
-contraídos no próprio município- nos dez primeiros meses
deste ano. O número é 33,28% superior ao total de casos identificados no ano passado.
Seis municípios da Baixada Santista já foram beneficiados pelo
Projeto de Intensificação de
Ações de Combate à Dengue.
Santos, São Vicente, Cubatão,
Guarujá, Praia Grande e Itanhaém receberam juntas R$ 2,9
milhões, já que a região é responsável por 68,28% dos 40.427 casos
identificados neste ano no Estado.
De acordo com a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), o dinheiro para o litoral
norte deve ser disponibilizado pela Funasa (Fundação Nacional de
Saúde), órgão ligado ao governo
federal, e será dividido em 12 parcelas mensais. A primeira deve estar à disposição das prefeituras na
primeira quinzena de novembro.
Segundo o pesquisador da Sucen Ricardo Ciaravolo, embora
São Sebastião tenha registrado
973 casos, a maior parte da verba
será repassada para ações de
combate em Caraguatatuba. O
município, responsável por 378
casos, pediu R$ 86.813 para o governo federal.
Os valores solicitados ao governo federal foram definidos por
comissões bipartites, formadas
por representantes das secretarias
municipais e estadual da Saúde.
"O dinheiro é para contratar
pessoal. Por isso, Caraguá deve
receber um montante maior",
disse a diretora técnica da Sucen
do Vale do Paraíba e litoral norte,
Celeste Cristina de Azevedo. Segundo ela, a Prefeitura de Caraguatatuba tem apenas 15 agentes.
Segundo Azevedo, hoje o governo federal disponibiliza uma verba para o combate a doenças infecciosas. "Não há programa específico para a dengue. Se as verbas não forem aprovadas, as cidades terão problemas no verão."
Texto Anterior: Saúde: Católicos adotam realismo contra a Aids Próximo Texto: Mesa-redonda debate prevenção às LER/Dort Índice
|